Fixação com pino intramedular em fratura do fêmur em Tamanduá Bandeira, Myrmecophaga Tridactyla1- Linnaeus, 1758. Relato de caso

Autores

  • Melody Bonnon Universidade Federal do Ceará
  • Lucio Souza
  • Vanessa Ortunho

Palavras-chave:

animal silvestre, imobilização interna, tratemento.

Resumo

Um tamanduá bandeira macho de 30 kg foi levado para o Centro de Conservação da Fauna Silvestre (CCFS), onde foi diagnosticado com uma fratura simples oblíqua na diáfise do fêmur, e uma fratura de rádio e ulna, ambos no lado direito. O animal foi submetido a 2 procedimentos cirúrgicos para fixação do fêmur. Após primeira fixação, a fratura foi reduzida com um bom alinhamento do osso e movimentos de rotação eram completamente ausentes, porém dois dias após a cirurgia foi feito um raio-X, o qual revelou que o pino intramedular tinha dobrado, causando um alinhamento inaceitável do osso. Realizou-se uma segunda cirurgia, na qual foi retirado o pino dobrado e colocou-se outro, mas sete dias após, a ferida apresentou sinais de infecção e para facilitar a inspeção, o animal foi anestesiado e o pino intramedular revelou ter dobrado novamente. Considerando esses sinais, a perda de peso progressiva do animal e a seu comportamento agressivo que tornava o tratamento intensivo impossível sem sedação diária, e a partir disso, a opção de eutanasiar o animal foi a melhor escolha, para evitar mais sofrimento. A avaliação pós mortem confirmou a infecção de sítio cirúrgico, apesar de antibioticoterapia local e sistêmica.



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Publicado

2015-09-30

Edição

Seção

Relato de Caso