Eugenol como anestésico para alevinos de patinga (Piaractus mesopotamicus x Piaractus brachypomus)

Autores

  • Rômulo Rodrigues Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Campus de Toledo.
  • Iury Amorin Melo Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Campus de Toledo.
  • Joana D’Arc Rocha Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Campus de Toledo.
  • Thibério Silva Universidade Estadual de Maringá.
  • Vinicius Bridi Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Campus de Toledo.
  • Aldi Feiden Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Campus de Toledo.
  • Fábio Bittencourt Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Campus de Toledo.
  • Wilson Boscolo Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Campus de Toledo.

Palavras-chave:

anestesia, híbrido, nativos, aquicultura.

Resumo

O objetivo com a realização deste trabalho foi avaliar o eugenol como agente anestésico para o hibrido patinga. Foram utilizados 60 alevinos com peso médio de 1,08 ± 0,17 g e comprimento total médio de 3,53 ± 0,15 cm. Avaliaram-se seis concentrações diferentes de eugenol (10, 20, 30, 40, 50, 60 mg L-1). Os peixes foram expostos individualmente ao anestésico para avaliação da indução anestésica, após o procedimento de anestesia, os peixes foram transferidos para aquários com água livre de anestésico, para observação do tempo de recuperação. Posteriormente, os peixes de cada tratamento foram colocados em aquários com capacidade de 30 litros para o monitoramento da mortalidade, durante 72 horas. Observou-se diferença significativa (P<0,05) para os tempos de indução e recuperação anestésica para as diferentes concentrações de eugenol. Observou-se mortalidade de animais em concentrações acima de 40 mg L-1 de eugenol. Conclui-se que a melhor concentração eugenol para a anestesia de patinga é de 20 mg L-1, pois apresentou eficiência na indução e recuperação de anestesia, sem causar mortalidade.

 

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Publicado

2015-11-17

Edição

Seção

Artigos