Avaliação da resposta inflamatória em cães naturalmente infectados por Leishmania infantum

Autores

  • Belarmino Lopes-Neto Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, Ceará, Brasil.
  • Adam Lima Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, Ceará, Brasil.
  • Glauco Santos Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, Ceará, Brasil.
  • Lucas Gonçalves Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, Ceará, Brasil.
  • Fernanda Maia Universidade Estadual do Ceará.
  • José Freitas Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, Ceará, Brasil.
  • Diana Nunes-Pinheiro Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, Ceará, Brasil.

Palavras-chave:

Leishmaniose visceral canina, proteínas de fase aguda, estresse oxidativo.

Resumo

A leishmaniose visceral canina (LVC) é manifestada por danos ao organismo dos animais infectados com Leishmania infantum e apresenta-se como doença assintomática ou sintomática. Os diferentes quadros clínicos estão associados a resposta do hospedeiro através da resposta inflamatória e da resposta imunológica específica. Objetivou-se avaliar a resposta inflamatória de cães naturalmente infectados por L. infantum. Cães (n = 12), ambos os sexos, foram divididos em dois grupos: soropositivos (n = 6) e soronegativos (n = 6). Amostras de sangue foram coletadas dos animais para a determinação das contagens de Leucócitos Totais e Neutrófilos e os níveis séricos de proteína C reativa (PCR), fibrinogênio (FIB) e espécies reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS). Os dados foram expressos em média e desvio padrão e para comparação dos grupos foi utilizado o teste t Student (p < 0,05). Os animais soropositivos apresentaram neutrofilia (p < 0,05), PCR acima dos valores de referência para a espécie (p < 0,05) e níveis elevados de TBARS (p < 0,05) em relação aos animais soronegativos. Pode-se concluir que as proteínas de fase aguda e os mediadores do estresse oxidativo podem ser utilizados como marcadores da resposta inflamatória na LVC.

 

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Publicado

2015-11-26

Edição

Seção

Artigos