Anestesia Dissociativa e Infiltração Intraperitoneal de Bupivacaína no Controle de Dor em Gatas
Palavras-chave:
dor, anestesia dissociativa, bupivacaínaResumo
Quatro fêmeas felinas (Felis silvestris catus), Foram acompanhadas e submetidas à protocolo anestésico dissociativo composto por cetamina (15mg/kg), acepromazina (0,03 mg/kg), petidina (3 mg/kg) e midazolam (0,4 mg/kg). Antes da sutura da musculatura abdominal foi instilada na cavidade intraperitoneal o anestésico local bupivacaína na dose de (2 mg/kg). No período transcirúrgico, foram aferidos os parâmetros de frequência cardíaca, respiratória, pressão arterial não-invasiva através de doppler vascular e temperatura retal, nos momentos pré-anestésico (M0), após conexão ao monitor multiparamétrico (M1), no momento do pinçamento dos ovários (M2), final da cirurgia (M3) e após 4 horas do final da cirugia (M4). Foi verificado que os valores de pressão arterial sistólica se elevaram acima de 150 mmHg no momento do pinçamento do pedículo ovariano (M2), sendo um sinal de dor durante o período transcirúrgico e os valores dos somatórios foram obtidos pela escala em (M4) demonstrou-se que o procedimento causou dor leve a moderada nas gatas e foi realizado o resgate analgésico com tramadol (4mg/kg) nas 4 (quatro) gatas. Concluiu-se que a administração do anestesia dissociativa aplicada na mesma seringa e no mesmo momento não evitou as reações indesejáveis da cetamina, a administração intraperitoneal de bupivacaína não foi suficiente para conferir analgesia ideal e a avaliação da dor permitiu avaliar e tratar a dor de forma eficiente.