Progressos e perspectivas da criopreservação da pele de mamíferos como estratégia de conservação da biodiversidade. Uma Revisão

Autores

  • Alana Borges Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)
  • Alexsandra Pereira Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)

Palavras-chave:

bancos de recursos biológicos, células somáticas, vitrificação.

Resumo

A criopreservação da pele representa uma ferramenta interessante para a conservação da biodiversidade animal. Nesse contexto, diferentes protocolos já foram empregados e ajustes metodológicos, especialmente quanto ao tipo e a concentração dos crioprotetores, são constantemente desenvolvidos, tanto para mamíferos domésticos quanto silvestres. Embora ambos os métodos de criopreservação, congelação e vitrificação, tenham sido utilizados na conservação tecidual, este último é atualmente o mais usual. Além disso, métodos de análise para a averiguação da eficiência da técnica são necessários para garantir que a pele criopreservada mantenha suas características viáveis após o aquecimento. Em geral, a criopreservação permite o armazenamento adequado, tanto durante o transporte até o processamento no laboratório, quanto em longo prazo visando à formação de criobancos. As células somáticas recuperadas da pele podem ser empregadas também para estudos da fisiologia da espécie, diferenciação e reprogramação celular, clonagem reprodutiva e terapêutica. Portanto, a presente revisão objetiva apresentar os aspectos técnicos da criopreservação da pele, com ênfase sobre a eficiência dos métodos empregados em mamíferos e sua aplicação em biotecnologias reprodutivas.

 

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Publicado

2019-06-30

Edição

Seção

Artigo de Revisão Temática