Sales et al. | Bases de dados para pesquisa em Engenharia de Produção
Inf. Pauta, Fortaleza, CE, v. 3, n. 1, jan./jun. 2018
Quanto à classificação, as fontes de informações são divididas,de acordo com a
maior parte dos autores que tratam sobre o assunto, em: primárias, secundárias e
terciárias. São primárias aquelas que se encontram desorganizadas quanto à elaboração,
divulgação e controle, possuem ainda a característica de serem difíceis de identificar e
localizar (MUELLER, 2000; PASSOS; BARROS, 2009). Têm-se, como exemplo, as
monografias, teses, dissertações, artigos de periódicos, relatórios técnicos e científicos,
dentre outros.
Fontes secundárias caracterizam-se por conter informações retiradas das fontes
primárias. Os conhecimentos são apresentados de forma sintética, em alguns casos, e
analítica, em outros, segundo uma ordenação ou sistematização que facilita a consulta
(PASSOS; BARROS, 2009). Exemplo destas são: dicionários, enciclopédias, manuais,
tabelas, bibliografias, entre outros.Por fim, têm-se as fontes terciárias, cuja característica
é a de guiar pesquisadores para fontes primárias e secundárias. Exemplos: Catálogos,
bibliografias, periódicos de resumos, bases de dados referenciais, dentre outros.
Fontes de informação podem ser disponibilizadas em canais formais ou informais.
Os canais formais são aqueles que se caracterizam como de amplo acesso,
disponibilização de informações de forma mais organizada e interação limitada com o
pesquisador. Enquanto que os canais informais são aqueles que possuem acesso
limitado e informações de difícil recuperação; é o caso de feiras, seminários, conversas,
palestras e outros (CAMPELLO; JEANNETTE, 2000; CHOO, 2003).
São chamadas de literatura cinzenta aquelas cuja apresentação se dá de forma
não convencional.
Inicialmente essa literatura incluía apenas os relatórios técnicos e de pesquisa
elaborados para circulação interna ou restrita. Atualmente o conceito está
ampliando, e incluem-se nesse grupo, além de relatórios de todos os tipos
(Internos, institucionais, técnicos, de pesquisa, de comissões e outros), as
comunicações apresentadas em eventos, os anais e atas de reuniões, as
conferências, pré-prints, publicações oficiais, teses, traduções, patentes, normas
etc. (POBLACIÓN, 1992, p. 244).
No outro extremo, em relação à literatura cinzenta, têm-se as bases de dados, que,
quanto ao tipo, na classificação de Cunha, M. (1989), podem ser referenciais ou de fontes.
As primeiras são aquelas que remetem o usuário para outras fontes de informação, e as
segundas são as que fornecem aos usuários dados completos.Sobre o assunto,Sayão
(1996, p. 317) afirma que: