USABILIDADE DOS WEBSITES DOS REPOSITÓRIOS INSTITUCIONAIS DOS IFES DO
BRASIL NOS DISPOSITIVOS MÓVEIS: o contexto das cibercidades
USABILITY OF THE WEBSITES OF INSTITUTIONAL REPOSITORIES OF BRAZILIAN IFES
IN MOBILE DEVICES: the context of cybercities
Ronnie Anderson Nascimento de Farias
1
Júlio Afonso Sá de Pinho Neto
2
Izabel França de Lima
3
1
Doutorando em Ciência da Informação
(PPGCI/UFPB),
E-mail: ronnieufrn@yahoo.com
2
Doutor em Comunicação pela UFRJ, Professor
do PPGCI e do PPGOA/UFPB
E-mail: sadepinhojulio@gmail.com
3
Doutora em Ciência da Informação pela UFMG,
Professora do PPGCI e do PPGOA/UFPB
E-mail: belbib@gmail.com
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que não há conflito de interesses.
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Recebido em: 20/09/2019.
Revisado em: 01/10/2019.
Aceito em: 10/10/2019.
Como citar este artigo:
FARIAS, Ronnie Anderson Nascimento de;
PINHO NETO, Júlio Afonso Sá de; LIMA, Izabel
França de. Usabilidade dos websites dos
repositórios institucionais dos IFES do Brasil nos
dispositivos móveis: o contexto das
cibercidades. Informação em Pauta, Fortaleza,
v. 4, n. especial, p. 84-98, nov. 2019. DOI:
https://doi.org/10.32810/2525-
3468.ip.v4iEspecial.2019.42605.84-98.
RESUMO
A disponibilização das informações produzidas
pelos usuários das instituições acadêmicas por
repositórios institucionais pode ser atribuída
aos dispositivos móveis no contexto das
cibercidades. Objetiva identificar a usabilidade
dos websites dos repositórios institucionais das
Universidades Federais do Brasil, nos
dispositivos móveis, pela análise dos softwares
Sitechecker, Seoptimer e ISO/IEC 9126:1. É uma
pesquisa explicativa e descritiva, com análises
quantitativa e qualitativa desses 62 websites, no
período de 01 a 25 de janeiro de 2019. Conclui
que apenas 17% dos websites dos repositórios
institucionais das universidades do Brasil têm
atributos de usabilidade.
Palavras-chave: Comunicação científica.
Publicações de acesso livre. Recursos de
informação na Internet. Repositórios
institucionais. Dispositivos móveis.
ABSTRACT
The provision of information produced by users
of academic institutions by institutional
repositories can be attributed to mobile devices
in the context of cybercities. It aims to identify
the usability of the websites of institutional
repositories of Federal Universities of Brazil, on
mobile devices, through the analysis of
Sitechecker, Seoptimer and ISO / IEC 9126:1
software. It is an explanatory and descriptive
research, with quantitative and qualitative
analysis of these 62 websites, from 01 to 25
January 2019. It concludes that only 17% of the
Inf. Pauta
Fortaleza, CE
v. 4
n. especial
nov. 2019
ISSN 2525-3468
DOI: https://doi.org/10.32810/2525-3468.ip.v4iEspecial.2019.42605.84-98
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websites of institutional repositories of
universities in Brazil have usability attributes.
Keywords: Scientific communication. Free
access publications. Information resources on
the Internet. Institucional repositories. Mobile
devices.
1 INTRODUÇÃO
A necessidade cada vez maior de acesso à informação e ao conhecimento alavanca
o investimento da sociedade pós-industrial. Assim, as cibercidades surgem a partir da
evolução urbana moderna como espaços com grande concentração de tecnologia
avançada, onde a comunicação e as informações estão presentes em vários segmentos,
como a cibercultura. As diversas práticas sociais da cibercultura, como chat, listas, blogs,
e-mails, por exemplo, transformam e reestruturam os espaços de fluxos de informação,
resultando na mudança de velocidade desse fluxo e rompendo as barreiras geográficas.
Nessa nova ordem digital, cabe perguntar: como disponibilizar de modo
produtivo as informações produzidas pelos usuários das instituições acadêmicas? Os
dispositivos que respondem a essa demanda, com relativa eficiência de acesso, são os
repositórios institucionais (RIs). Esses instrumentos atendem ao universo da
informação e comunicação digital que se materializa na internet, e vêm promovendo
uma abrangente transformação no modo de pesquisa contemporâneo. Eles apresentam
as universidades como um centro de produção intelectual e devem ser constituídos de
uma natureza acadêmico-científica. São atribuídos de interoperabilidade, protocolos e
padrões preconizados pelo Open Archive Initiative (OAI) e da participação da rede de
comunicação científica. Por isso, ao lado do necessário movimento “disseminador” de
lançar objetos na rede mundial de computadores, emergem os repositórios
institucionais, preocupados com a qualidade da informação, com o acesso e com a
preservação do patrimônio intelectual digital.
O objetivo da pesquisa foi identificar a usabilidade dos sites dos repositórios
institucionais das Universidades Federais de Ensino Superior do Brasil, nos dispositivos
móveis, pela análise dos softwares Sitechecker, Seoptimer e da ISO/IEC 9126:1. A
metodologia consiste em uma pesquisa explicativa e descritiva estando dentro das
abordagens quantitativas e qualitativas. O universo da pesquisa foram os 62 websites
dos repositórios institucionais das universidades federais do Brasil no Cadastro
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Nacional de Cursos e Instituições de Educação Superior (e-MEC), analisados no período
de 01 a 25 de janeiro de 2019.
As práticas de busca de informação científica nos RIs das universidades federais
nacionais pelos dispositivos móveis ainda não são dotadas de atributos de usabilidade.
Como resultado, apenas 11 universidades alcançaram êxito na capacidade do produto de
software de ser compreendido, aprendido, operado e atraente ao usuário.
2 CIBERCIDADES E O CONTEXTO DA INFORMAÇÃO DOS REPOSITÓRIOS
INSTITUCIONAIS
Na transformação da sociedade industrial na pós-industrial” - que é a sociedade
da informação -, o centro da vida económica e social não reside na produção de bens
materiais, mas na informação ou saber. A informação como fonte de valor, sendo o
recurso que está na base da produtividade e do crescimento econômico, acaba por
substituir o trabalho. Deste modo, o conhecimento e a informação tornam-se o
verdadeiro motor da sociedade pós-industrial”. Com isso, a educação age como o
processo de interação e de comunicação recíproca, porque, desde o seu nascimento, o
indivíduo vai aprendendo com as diversas instâncias e agentes do seu meio sociocultural
(BELL, 1977).
Para não haver desinformação, o indivíduo precisa desenvolver capacidades,
como a compreensão e a análise crítica da informação. Isso pode esclarecer que as redes
de comunicação, os livros e a escola, em conjunto, permitirão evitar os efeitos adversos
que cada um deles isoladamente comporta. O excesso de informação, o qual gera muitos
materiais sem credibilidade, poderia sufocar o bem-estar da sociedade, ofuscando a
verdade (SERRA, 1998).
Nessa sociedade pós-industrial, as pessoas vivem certa insatisfação constante, no
sentido de estarem sempre em busca de algo novo, seja um novo desafio, novos
equipamentos eletrônicos, nova aparência, novas formas de se relacionar etc. Para cada
cidadão, um produto que o identificará e suprirá sua necessidade de comunicação,
como relata Bauman (2001):
[...] a capacidade de ‘ir às compras’ no supermercado das identidades, o grau de
liberdade genuína ou supostamente genuína de selecionar a própria identidade
e de mantê-la enquanto desejado, que se torna o verdadeiro caminho para a
realização das fantasias de identidade. Com essa capacidade, somos livres para
fazer e desfazer identidades à vontade (BAUMAN, 2001, p. 98).
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Com suas identidades e os produtos de comunicação, ao longo do tempo, o
homem vem construindo novas tecnologias que construirão novos homens e novos
espaços, para que consiga conectar o local ao global, ou seja, “o homem constrói
tecnologias que constroem o homem e seus espaços.” Consideram-se responsáveis por
possibilitar essa constante conexão, mudança da sociabilidade no espaço urbano e
redefinição dos espaços: a tecnologia de internet wi-fi, internet móvel, os celulares e
outros equipamentos portáteis que possuem acesso à internet (DUARTE, 2006, p. 112).
Nas cibercidades, a informática da simulação e da visualização é uma tecnologia
intelectual e funciona como um módulo externo e suplementar para a faculdade de
pensamento humano. “As tecnologias intelectuais permitem que algumas fraquezas do
espírito humano sejam corrigidas” [...] (LÉVY, 1993, p. 154), pois as informações ficam
armazenadas e podem ser reprocessadas e redistribuídas.
A revolução digital
i
afetou o modo como os acadêmicos criam, comunicam e
preservam o conhecimento produzido. Com a facilidade de publicação em websites, blogs
e outros lugares virtuais, os pesquisadores disseminam sua produção sem a
preocupação com a proteção dos conteúdos, em longo prazo. De acordo com Davis e
Connolly (2007), é preciso que as instituições garantam essa preservação. Nesse sentido,
os RIs assumem essa responsabilidade ao extinguir os direitos autorais das editoras
tradicionais, e assumem para si a tarefa de garantir o conhecimento produzido por seus
pesquisadores.
Um repositório institucional é uma base de dados digital e virtual (web-based
database) de caráter coletivo e cumulativo (memória da instituição), de acesso
aberto e interoperável que coleta, armazena, dissemina e preserva digitalmente
a produção intelectual da instituição. (SAYÃO, 2009, p. 91).
Os repositórios institucionais tiveram importante papel na mencionada crise
da comunicação científica, quando se apresentaram como indicadores tangíveis da
qualidade da universidade, demonstrando a relevância científica, social e econômica de
suas pesquisas e aumentando a sua visibilidade e seu valor público (WARE, 2004).
Então, os Repositórios Institucionais (RI) são os veículos para a guarda, armazenamento,
divulgação e autoarmazenamento das produções científicas institucionais para acesso
aberto on-line, em todos os lugares, pela rede mundial, a Internet.
O cliente de serviços na teoria das capacidades é denominado como usuário”,
pois não está à procura de bens materiais e de adquirir experiências profissionais, mas
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intenta ampliar suas próprias capacidades, ou seja, alcançar os próprios fins, por meio
das bibliotecas digitais e, por consequência, dos repositórios digitais. Com o objetivo de
atender aos usuários que buscam por informações universais e especializadas, as novas
tecnologias vêm se aprimorando para “resolver ou atenuar os possíveis estados
conflitivos entre os diversos usuários (partes interessadas) dos modelos gerenciais”
(TAMMARO; SALARELLI, 2008, p. 164). Segundo Lévy (2000), os recursos digitais
poderiam se mesclar aos físicos e serem heterogêneos, visto que deveria se investir mais
em organização, podendo se estender à da informação.
O contexto social do indivíduo também influenciará o modo de pesquisa
apresentado aos repositórios digitais. Por isso, essas ferramentas devem ser construídas
para estimular uma mudança pessoal quanto aos hábitos de acesso e uso da informação.
Atribuindo um olhar empírico diante do quadro brasileiro de repositórios institucionais
e sua utilização, pode-se encontrar a explicação para sua baixa procura na cultura de
desvalorização dos meios virtuais, como mecanismos verossímeis de encontrar
informações científicas (FARIAS; GALINDO, 2017).
Como foi relatado no artigo de Ribeiro e Vidotti (2009, p. 8), é necessário atentar
à customização do ambiente digital, afirmado pelas mesmas autoras, visto que “(...) esses
ambientes possuem um público-alvo e precisam atingi-lo, aumentando as possibilidades
de acesso e uso às informações disponibilizadas” (RIBEIRO; VIDOTTI, 2009, p. 8). Por
isso, estuda-se a aplicabilidade da arquitetura da informação em repositórios digitais.
Nesse sentido, a arquitetura da informação, de acordo com Lazzarin et al. (2012, p. 8):
(...) contempla a intersecção “usuário-conteúdo-contexto”. No que tange ao
usuário, o foco está nas necessidades, hábitos e comportamentos em seu processo
de busca e recuperação da informação; o conteúdo por sua vez, está relacionado ao
volume, formato, estrutura, ou seja, a forma como a informação será apresentada,
e por fim, não menos importante, o contexto, que se refere ao objetivo do website,
política interna da empresa, restrições tecnológicas entre outros fatores
condicionantes e pontuais.
Não se pode esquecer que o fundamental é o ser humano, agente efetivo situado
no tempo e no espaço, como lembra Lévy: "a técnica é apenas uma das dimensões destas
estratégias que passam por atores não humanos" (LÉVY, 1993, p. 14). Uma característica
que distingue os Repositórios Institucionais de outras bases de dados é a
disponibilidade de ferramentas que viabilizem a interação e a troca de ideias entre
usuários, mediadas por moderador ou não (MARCONDES; SAYÃO, 2009). Portanto,
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devem-se ouvir os usuários e desenvolver o sistema informacional da forma mais
amigável possível na usabilidade dessas ferramentas tecnológicas.
3 A MOBILIDADE E USABILIDADE DOS REPOSITÓRIOS INSTITUCIONAIS
As tecnologias móveis de comunicação possibilitam quebrar a barreira
espaço/tempo e agilizar/acelerar o processo de comunicação dos usuários. Com essas
tecnologias, houve o controle da informação pelos usuários, independentemente do local
físico ou virtual, segundo Fontes, Lima e Gomes (2013), concorda Lemos (2007, p.11):
Qualquer espaço pode transformar-se no meu território’ já que passo a controlá-lo
informacionalmente.”
Conforme Fontes, Lima e Gomes (2013, p.73): o uso dessas tecnologias móveis de
comunicação está modificando o modo de viver das pessoas nas cibercidades, alterando
velhos hábitos e criando novos”. Essas novas tecnologias estão inseridas numa sociedade
que tem sua atenção voltada para a comunicação e informação, e o ensino à distância via
internet é um exemplo. Nesse contexto, o uso dos RIs pode se destacar como ensino e
pesquisa da informação, ao alcance dos usuários em seus locais remotos de acesso, pelo
uso aparelho celular e/ou tablet de acesso à internet. Segundo Fontes, Lima e Gomes
(2013, p. 73)
[...] não seria muita ousadia dizer que as cidades “travariam” sem os diversos
equipamentos e ferramentas que hoje a caracterizariam como uma cibercidade e
que tendo à mão um celular com capacidade de acesso à internet, uma pessoa pode
se sentir, praticamente, em casa, mesmo estando longe dela.
Para esta pesquisa, foi utilizado um modelo comparativo da usabilidade e da
portabilidade de software, proposto pela ISO/IEC 9126:11, que diz que a usabilidade é a
capacidade do produto de software de ser compreendido, aprendido, operado e atraente
ao usuário, quando usado sob condições especificadas” (ABNT, 2003). a atualização da
ISO 9241-11:2018 inclui a perspectiva do usuário, e relata que a medida em que um
sistema, produto ou serviço pode ser usado por usuários específicos para atingir metas
especificadas com eficácia, eficiência e satisfação em um contexto específico de uso(ISO,
2018, não paginado). Entende-se que:
Eficácia - precisão e integridade com as quais os usuários atingem as metas
especificadas;
Eficiência - recursos utilizados em relação aos resultados alcançados;
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Nota 1 para entrada: Recursos típicos incluem tempo, esforço humano, custos e
materiais.
Satisfação - até que ponto as respostas físicas, cognitivas e emocionais do
usuário que resultam do uso de um sistema, produto ou serviço atendem às
necessidades e expectativas do usuário. (ISO, 2018, não paginado).
A ISO 9241:11 também relata que, na Interação Humano-Computador (IHC), a
usabilidade aborda a forma como o usuário se comunica com a máquina e como a
tecnologia responde à interação do usuário, considerando as seguintes habilidades:
Facilidade de aprendizado: a utilização do sistema requer pouco treinamento;
Fácil de memorizar: o usuário deve lembrar como utilizar a interface depois de
algum tempo;
Maximizar a produtividade: a interface deve permitir que o usuário realize a
tarefa de forma rápida e eficiente;
Minimizar a taxa de erros: caso aconteçam erros, a interface deve avisar o
usuário e permitir a correção de modo fácil;
Maximizar a satisfação do usuário: a interface deve dar-lhe confiança e
segurança (PARANÁ, 2019, não paginado).
Diante dessas premissas, a mobilidade e a usabilidade se constituem fatores de
eficácia e eficiência na utilização do RI nos dispositivos móveis de comunicação. A ISO/IEC
9126:11 categoriza os atributos de qualidade de software em seis características
(funcionalidade, confiabilidade, usabilidade, eficiência, manutenibilidade e portabilidade),
que se subdividem em subcaracterísticas (figura 1), medidas por meio de métricas
externas e internas
ii
.
Figura 1 - Modelo de Qualidade da Norma ISO 9126-1.
Fonte: ABNT (2003).
Esse modelo categoriza os atributos de qualidade de software para a usabilidade, a
qual será fonte para análise das páginas dos RIs.
A) Inteligibilidade - Capacidade do produto de software de possibilitar ao usuário o
uso para tarefas e condições de uso específicas e as impressões iniciais oferecidas pelo
software;
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B) Apreensibilidade - Capacidade do produto de software de possibilitar ao usuário
aprender sua aplicação;
C) Operacionalidade - Capacidade do produto de software de possibilitar ao usuário
operá-lo e controlá-lo. Tem os aspectos de adequação, modificabilidade, adaptabilidade e
capacidade para ser instalado, os quais podem afetar a operacionalidade;
D) Atratividade - Intenção de tornar o software mais atraente para o usuário, como
o uso de cores e a natureza do projeto gráfico;
E) Conformidade - Relacionada à usabilidade, de acordo com normas, convenções,
guias de estilo ou regulamentações (ABNT, 2003).
4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A pesquisa foi classificada como explicativa e identifica fatores que determinam
ou contribuem para a ocorrência e o motivo do fenômeno. Nas definições de Boente e
Braga (2004), e segundo os objetivos da pesquisa, ela será descritiva estando dentro
de análises quantitativas e qualitativas, quando um levantamento de dados e o
porquê destes dados. O universo da pesquisa foram os websites dos repositórios
institucionais das universidades federais do Brasil, analisados no período de 01 a 25 de
janeiro de 2019.
Os endereços eletrônicos dos sites dos RIs foram selecionados pelos nomes das
Universidades no Cadastro Nacional de Cursos e Instituições de Educação Superior (e-
MEC), sendo utilizados os seguintes parâmetros na opção de Consulta Avançada:
Instituição de Ensino Superior + Categoria Administrativa: Pública Federal +
Organização Acadêmica: Universidade, no site: http://emec.mec.gov.br/. A Universidade
que não apresentou o link foi porque não foi encontrado (NE), e a identificação da
Instituição foi mantida para busca e atualização futura (APENDICE A).
As ferramentas escolhidas para análise seguiram as prioridades de consultas
gratuitas e contemplaram maior análise dos atributos sugeridos. Foram elas:
A) Sitechecker - Consultar Score gratuito de SEO de site - https://sitechecker.pro/pt/
A empresa se propõe a resolver o problema de website com especialistas de
Tecnologia da Informação - como melhorar o seu site. Hoje em dia, milhões de pessoas
preferem usar dispositivos móveis para pesquisar as informações necessárias. Assim, é
melhor tornar o website otimizado para celular. A possibilidade de acessar o recurso a
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partir de um telefone celular é um problema a ser considerado, pois os usuários devem
ter acesso conveniente à fonte de informação, e o website deve ser fácil de navegar
(SITECHECKER, 2019).
B) Seoptimer - Ferramenta de Relatórios e Auditoria de SEO -
https://www.seoptimer.com/repositorio.ufrn.br#recommendation.
O SEOptimer é uma plataforma de auditoria e relatórios de sites que pode analisar
de forma a melhorar seus rankings e presença online. “Analisamos e relatamos os
fatores importantes aos quais os mecanismos de pesquisa se preocupam ao classificar
uma página, bem como as coisas importantes para os usuários, como a velocidade de
carregamento da página e a facilidade de uso em dispositivos móveis” (SEOPTIMER,
2019, não paginado).
Foram inseridos os endereços dos sites da página principal dos RIs nos campos
de análise dos SEOptimer e Sitechecker. Após a consulta, foram identificados os campos
User Experience (Experiência de usuário). Os tópicos especificados por eles foram
analisados junto aos sites do RIs (APÊNDICE B).
5 ANÁLISES E DISCUSSÕES
As 62 universidades e os sites dos seus respectivos RIs foram consultadas pelo
relatório do e-MAC, mas em 15 universidades não foi possível identificar o site do RI,
ficando a sugestão de pesquisas futuras.
A usabilidade foi boa em 31 universidades, ou seja, em 49% dos sites do RI. Dessas,
20 não ofereceram a totalidade dos itens analisados para ter a mobilidade e a usabilidade
em sua forma eficaz, pois barreiras - descritas abaixo que trazem dificuldades aos
usuários para atingir as metas especificadas, como a pesquisa científica nos RIs. Também a
eficiência, não alcançada pela dificuldade de leitura, causada pelo tamanho das letras e da
página nos dispositivos móveis, diminui a atuação de recursos, como o tempo e esforço
humano, não atingindo os resultados almejados. Por fim, a satisfação, pois o uso de um
sistema de informação RIs, o produto - deveria atender às necessidades e expectativas do
usuário em sua busca e necessidade de informação; o serviço (ISO, 2018).
Dos RIs, 16 sites demostraram adaptados ao tamanho apropriado dos pontos de
toque, em que os usuários não têm dificuldade para teclar, e ofereceram uma melhor
experiência do usuário. Os outros 32 possuem alguns links/botões na sua página que
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estavam muito pequenos para que um usuário toque com facilidade no touchscreen (tela
sensível ao toque). O Sitechecker detectou que determinados pontos de toque (por
exemplo, botões, links ou campos de formulário) eram muito pequenos ou muito próximos
para que um usuário tocasse facilmente em uma tela sensível ao toque (SITECHECKER,
2019).
Em 29 sites houve o texto da página legível nos dispositivos móveis e a configuração
do visor adequada à leitura. Entretanto, em 18 sites o Sitechecker relatou que o texto da
página foi muito pequeno para ser legível na tela do dispositivo móvel (SITECHECKER,
2019).
Em 40 sites a página especificou um visor que corresponde ao tamanho do
dispositivo. Isso permite que ela seja exibida apropriadamente em todos os dispositivos.
Nos outros 04 sites não havia janela de visualização, que controla como uma página da web
deve ser exibida em um dispositivo móvel. Sem uma janela de visualização, os dispositivos
móveis redimensionarão a página em uma largura de tela típica da área de trabalho,
dimensionada para caber na tela dos dispositivos sem os ajustes. A janela de visualização
fornece controle sobre a largura e o dimensionamento da página em diferentes
dispositivos (SEOPTIMER; SITECHECKER, 2019).
O conteúdo foi dimensionado para se ajustar à janela de visualização dos
dispositivos em apenas 40 sites, e “a página especifica um visor que corresponde ao
tamanho do dispositivo. Isso permite que ela seja exibida apropriadamente em todos os
dispositivos móveis” (SITECHECKER, 2019, sem paginação). Em 04 sites, o conteúdo da
página foi muito largo para a janela de visualização, “e isso faz com que o usuário role a
página horizontalmente” (SEOPTIMER, 2019, sem paginação).
Os 44 sites consultados o usaram plug-ins, o que previne o uso de conteúdos em
muitas plataformas, pois os plug-ins ajudam o navegador a processar tipos especiais de
conteúdo da Web, como Flash, Silverlight e Java. “A maioria dos dispositivos móveis não
oferece suporte a plug-ins e os plug-ins são a principal causa de travamentos, falhas e
incidentes de segurança em navegadores que fornecem suporte” (SITECHECKER, 2019,
sem paginação).
Os sites dos RIs que alcançaram boa performance em todos os itens analisados
foram das seguintes universidades: UFRA, UFT, UFRGS, UFRB, UFMA, UFC, UFS, UFG,
UFPB, UFPEL e UFVJM (Apêndice B). Assim, apenas 11 RIs foram aptos a transmitir aos
seus usuários a mobilidade de seus serviços associada à usabilidade, como esclarece o
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item da usabilidade da ISO 9241:11 - maximizar a produtividade: a interface deve
permitir que o usuário realize a tarefa de forma rápida e eficiente (PARANÁ, 2019).
A análise por região do Brasil mostrou que o Nordeste apresentou 05 RIs com
usabilidade alcançada, seguida das regiões Sul 02, Sudeste 02, Norte 01 e Centro-oeste
com 01. Dos 30 RIs que precisaram de ajustes em suas páginas, na região sudeste
concentrou maior número, visto que mais RIs em funcionamento. No Nordeste houve
maior número de websites não encontrados, ou estavam em construção ou desativados
no período da pesquisa, válido para as outras regiões. Os que não alcançaram os
atributos foram 03 (UFBA, UFMG e UFSC), pois em todos os quesitos foram necessários
ajustes para usabilidade e foram considerados negativos. A região Centro-oeste e a Sul
tiveram todos os seus websites dos RIs em funcionamento e foram passíveis de análise
(Tabela 1).
Tabela 1 - Total de Websites avaliados por região do Brasil
Região
Atributos da usabilidade
Websites não
encontrados
Total dos
avaliados
Alcançados
Ajustes no website
Não
alcançados
Norte
UFRA
UFAM, UNIR
-
UNIFAP, UFAC,
UFRR, UFOPA
03
Nordeste
UFRB, UFC
UFMA, UFS
UFPB
UFRN, UFRPE,
UFPI, UFPA, UFPE, UFAL,
UFERSA
UFBA
UNIFESSPA, UFCA
UFCG, UFCSPA
UFOB, UFSB
UNIVASF
13
Centro oeste
UFT
UNB, UFGD
UFMS
-
-
04
Sudeste
UFVJM,
UFF
UFRRJ, UFRJ, UFPR, UFES,
UFV, UFU, UFSCAR, UFLA,
UFJF, UNILA, UFFS, UFOP,
UNIFEI, UNIFESP
UFMG
UFSC
UFTM, UFABC
UNIFAL
UFSJD
18
Sul
UFRGS,
UFPEL
UTFPR, UFRG,
UNIPAMPA, UFSM
-
-
06
Total
11
30
03
15
44
Fonte: o autor (2019).
Dos atributos dados de qualidade de software para a usabilidade pela norma ISO
9126-1(ABNT, 2003), 61% dos RIs não apresentaram, aos dispositivos móveis:
A) Inteligibilidade Não possibilitaram ao usuário o uso para tarefas, por não terem
conteúdo adaptado, letras visíveis, adaptação à tela e ao toque;
B) Apreensibilidade A tela, as letras e o toque reduzido foram mais uma barreira
para o usuário aprender sua aplicação, além da compreensão da utilização do RI;
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C) Operacionalidade A falta de adequação, modificabilidade, adaptabilidade e
capacidade para ser instalado nos dispositivos móveis pode afetar a operacionalidade,
como foi a adaptação da tela em 04 sites;
D) Atratividade - A intenção de tornar o software mais atraente para o usuário
faltou na adaptação do conteúdo à tela, para que os usuários não tenham que rolar a página
horizontalmente quando acessam as páginas dos RIs;
E) Conformidade Foram apenas 11 sites aprovados sem restrição de usabilidade,
segundo os softwares avaliadores desta pesquisa. Nos outros sites ainda faltam melhorias
em suas páginas, sugeridas pelos técnicos em Tecnologia da Informação e pelas normas da
ISO (ABNT, 2003).
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com a mobilidade proporcionada pelos dispositivos das cibercidades, os projetos
das ferramentas de busca tornam-se adaptados a partir da compreensão do contexto
mobile (como as buscas são feitas no celular). Começar os projetos pensando na versão
desktop e, depois, adaptar para o celular, já está em fase de mudança.
No entanto, as adaptações para essa realidade ainda estão sendo feitas nos sites
dos repositórios Institucionais das universidades federais do Brasil. Das 62 páginas
iniciais dos RIs dadas pelo IFES (e-MEC) e analisadas pelos sites SEOPTIMER e
SITECHECKER, apenas 11 foram consideradas adaptadas para os dispositivos móveis no
quesito “experiência do usuário”, que avaliou: boa usabilidade, tamanho da fonte,
adequação do conteúdo, do visor, do toque na tela sensível e o uso de plug-ins.
Os outros websites ainda precisam de ajustes em seu software para cumprir
sugestões de usabilidade, pela ISO 9241:11(2018), de metas especificadas, com eficácia,
eficiência e satisfação, em um contexto específico de uso. Ou seja, 61% dos RIs não
apresentaram aos dispositivos móveis os atributos dados de qualidade de software, do
modelo de qualidade para a usabilidade, pela norma ISO 9126-1 (ABNT, 2003), cujos
conceitos foram: inteligibilidade, apreensibilidade, operacionalidade, atratividade e
conformidade. Foram relatadas 101 alterações para que esses sites pudessem alterar
seus atributos de usabilidade identificados na análise e discussão, dentre elas: conteúdo
adequado ao tamanho da tela, evitar o uso de plug-ins, tamanho apropriado dos pontos
de toque e tamanhos de fonte legíveis.
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Por fim, as cibercidades, por meio de comunicação com infraestrutura altamente
veloz e com grande capacidade de penetração são a reconfiguração dos centros urbanos.
Os dispositivos móveis se propõem a ser a ferramenta que possibilita o rompimento de
barreiras físicas e do tempo, e as universidades federais do Brasil no desempenho da
funcionalidade dos seus RIs devem proporcionar aos seus usuários essa forma de
pesquisa científica, com todo desempenho de usabilidade.
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NOTAS
i
Revolução Digital, conhecida como a Terceira Revolução Industrial, é a mudança do analógico, mecânico
e eletrônico tecnologia para a tecnologia digital, que começou em qualquer lugar a partir do final dos anos
1950 para a década de 1970 com a adopção e a proliferação de computadores digitais e arquivo digital
que continua até os dias atuais. A revolução digital conduzida pela microelectrónica, optoeletrônica,
multimídia, compressão digital de dados em pacotes de informação acelera a convergência entre as
telecomunicações, os computadores e os “média”, uma das características mais marcantes da Sociedade da
Informação.
AMARAL, Luis Mira. A Sociedade da informação. JD Coelho, A sociedade da informação-O percurso
português, p. 85-92, 2007.
ii
Qualidade interna é a totalidade das características do produto de software do ponto de vista interno. A
qualidade interna é medida e avaliada com relação aos requisitos de qualidade interna. Detalhes da
qualidade do produto de software podem ser melhorados durante a implementação do digo, revisão e
teste, mas a natureza fundamental da qualidade do produto de software representada pela qualidade
interna mantém-se inalterada, a menos que seja reprojetada.
Qualidade externa é a totalidade das características do produto de software do ponto de vista externo. É
a qualidade quando o software é executado, o qual é tipicamente medido e avaliado enquanto está sendo
testado num ambiente simulado, com dados simulados e usando métricas externas. Durante os testes,
convém que a maioria dos defeitos seja descoberta e eliminada. Entretanto, alguns defeitos podem
permanecer após o teste. Como é difícil corrigir a arquitetura do software ou outro aspecto básico do
projeto do software, a base do projeto usualmente permanece inalterada ao longo do teste (ABNT, 2003, p.
6).