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Rimá; Garcia; Targino | Comunidade de práticas virtuais
Inf. Pauta, Fortaleza, CE, v. 2, n. 1, jan./jun. 2017
ARTIGO
a) mostrar a competência e habilidades profissionais em contribuição com a
atividade-fim da instituição na qual exerce suas atribuições;
b) estabelecer comunicação e ampliação entre os projetos executados ou em
execução pela categoria profissional;
c) oportunizar espaço para publicação acadêmica e científica e expansão do projeto
por instituições de ensino;
d) elevar a autoestima e valorizar os projetos criados e desenvolvidos pela categoria,
além de oportunizar uma visibilidade em nível mundial;
e) publicar livros no formato digital, principalmente, e disponibilizar acesso gratuito
para fins de ampla e eficiente divulgação quanto à produção científico-tecnológica
dos técnicos administrativos em Educação no Brasil.
f) propiciar uma visão mais realista com relação à categoria de TAE, buscando dar
enfoque como produtor de conhecimento e colaborador eficaz diante de nossas
instituições;
g) publicar livros impressos quando a oportunidade surgir através das editoras
pertencentes às instituições (GESTÃO PÚBLICA..., 2016, paginação irregular).
A esse respeito, Teixeira Filho (2002) chama a atenção para o fato de que as CoP são
organismos sociais e, como tal, vivos e dinâmicos. Consequentemente, seguem o percurso
inerente a qualquer ciclo de vida – nascimento, desenvolvimento, reprodução e, às vezes,
morte. Cada uma das etapas apresenta traços característicos singulares e, por conseguinte,
exige cuidados únicos. Sob seu ponto de vista, em geral, são sete as fases do ciclo de vida de
uma CoP: (1) concepção e catalisação; (2) conexão entre os sujeitos; (3) compartilhamento;
(4) construção gradativa e incessante de sentimento de confiança; (5) colaboração; (6) criação
do conhecimento; (7) renovação.
3.1 PRELÚDIO E PROPOSTAS DA COMUNIDADE “GESTÃO PÚBLICA DOS TÉCNICOS
ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO”
A princípio, um grupo de colegas TAE de diversas IES do Brasil, por meio de contatos
estabelecidos numa comunidade virtual de remoção e redistribuição para servidores da
carreira técnico-administrativa em Educação, forma uma rede social na Rede. A priori, a
comunidade pretende trocar informações que favorecessem seus integrantes, viabilizando
conquistar o deslocamento desejado. Assim, tudo iniciou em 2013, quando nove integrantes
aceitaram o desafio de se reunir virtualmente para colocar em prática o desejo de muitos TAE
de dar voz aos integrantes da carreira técnico-administrativa em Educação acerca de seu
ambiente profissional, proporcionado pela gestão pública direcionada ao ensino público de
nível superior e de nível básico, técnico e tecnológico.
Para realizar o anseio dos TAE envolvidos, a comunidade de prática recém- constituída
(GPTAE) definiu o formato de e-book para publicizar o que pensam e produzem, ou seja,