Política de indexação em arquivos de instituições de saúde
DOI:
https://doi.org/10.32810/2525-3468.ip.v3iEspecial.2018.39719.95-116Palavras-chave:
Política de indexação, Gestão documental, Arquivos, Instituições de saúdeResumo
A indexação é uma operação que, para ser bem-sucedida na representação e na recuperação, depende da definição de uma política que para sua elaboração e implementação precisa avaliar o contexto da instituição mediante requisitos para a definição de elementos e variáveis influentes tanto na indexação quanto na recuperação. Entre esses elementos está o vocabulário controlado e o processo de indexação que propiciarão especificidade e/ou exaustividade. Entretanto, antes de tudo, é necessário o debate e reflexão sobre a aplicabilidade da indexação e da política de indexação na gestão documental em âmbito arquivístico de instituições de saúde. Este trabalho, de característica ensaística, propõe uma abordagem sobre as relações existentes entre as políticas de gestão documental e de indexação com o objetivo de refletir sobre a aplicabilidade da elaboração e implementação da política de indexação no âmbito das instituições de saúde pública no Brasil. O desenvolvimento da proposta de política de indexação aplicada a arquivos de instituições de saúde revela inovação do ponto de vista sistêmico à rede nacional de saúde e a necessidade de desenvolvimento de metodologias de representação da informação dentro de uma política estabelecida em consonância com as necessidades de recuperação informacional da organização.Downloads
Referências
BARBADILLO ALONSO, J. Apuntes de clasificación archivística. Legajos. Cuadernos de Investigación Archivística y Gestión Documental, Publicación del Archivo Municipal de Priego de Córdoba, n. 10, p. 27–50, 2007.
BARNAND AZAMORRUTIA, A. Guía para organización y control del expediente de archivo. México, DF: Archivo General de la Nación, 2002.
BRASIL. Lei 8.159, de 08 de janeiro de 1991. Dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 09 jan. 1991.
BRASIL. Ministério da Justiça. Conselho Nacional de Arquivos. Resolução nº22 de 30 de junho de 2005. Dispõe sobre as diretrizes para a avaliação de documentos em instituições de saúde. Diário Oficial da União, Brasília, 4 jul. 2005, Seção 1, p. 5. Disponível em: <https://bit.ly/2TGkqiD>. Acesso em: 9 set. 2018.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Departamento de Monitoramento e Avaliação do SUS. Política Nacional de Informação e Informática em Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2016. 56 p. Disponível em: <https://bit.ly/2A7dKAJ>. Acesso em: 18 jun. 2018.
BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Arquivo Nacional. Conselho Nacional de Arquivos. Portaria nº 93 de 18 de novembro de 2010. Diário Oficial da União, Brasília, 22 de novembro de 2010, Seção 1, fl.1. Disponível em: <https://bit.ly/2P1Gjp9>. Acesso em: 19 jul. 2018.
BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011. Regula o acesso à informações previstos no inciso XXXIII do Art. 5º, no inciso II do § 3º do Art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal: altera a Lei 8.112 11 dezembro de 1990; revoga a Lei 11.111, de 5 de maio de 2005, e dispositivos da Lei no 8.159, de 8 de janeiro de 1991; e dá outras providências, Brasília, 2011. Disponível em: <https://bit.ly/1eKDwfY>. Acesso em: 4 ago.2018.
CARNEIRO, M. V. Diretrizes para uma política de indexação. R. Esc. Bibliotecon. UFMG, Belo Horizonte, v. 14, n. 2, p. 221-241, 1985.
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. Resolução CFM nº 1821. Aprova as normas técnicas concernentes à digitalização e uso dos sistemas informatizados para a guarda e manuseio dos documentos dos prontuários dos pacientes, autorizando a eliminação do papel e a troca da informação identificada em saúde. Diário Oficial da União, Brasília, 23 nov. 2007, Seção 1, p. 252. Disponível em: <https://bit.ly/1Xocuzn>. Acesso em: 8 ago. 2018.
CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS – Conarq (Brasil). Câmara Técnica de Documentos Eletrônicos. e-ARQ Brasil: Modelo de Requisitos para Sistemas Informatizados de Gestão Arquivística de Documentos / Câmara Técnica de Documentos Eletrônicos. 1.1. versão. - Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2011.
CRUZ MUNDET, J. R. La gestión de documentos en las organizaciones. Editorial: Ediciones Pirámide, Madrid, 2008.
FOSKET, A. C. A abordagem temática da informação. São Paulo: Polígono, 1973.
FUJITA, M. S. L. A política de indexação para representação e recuperação da informação. In: GIL LEIVA, I.; FUJITA, M. S. L. Política de indexação. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2012. p. 17-28.
FUJITA, M. S. L. Política de indexação para bibliotecas: estudo de elaboração, implantação e avaliação com pesquisa-ação integral. In: CONGRESO ISKO, 8., 2017, Espana; CONGRESO ISKO, 3., 2017, Espana-Portugal, Coimbra. Tendências Atuais e Perspectivas Futuras em Organização do Conhecimento: atas do CONGRESSO ISKO, 3., 2017. Coimbra: Universidade de Coimbra, Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX - CEIS20, 2017. v. 1. p. 213-224. Disponível em: <https://bit.ly/2THWxHu>. Acesso em: 29 jun. 2018.
FUJITA, M. S. L.; GIL LEIVA, I. A avaliação da indexação por meio da recuperação da informação. Ciência da Informação, Brasília, v. 43, n. 1, p. 50-66, 2014.
HEREDIA HERRERA. A. ¿Qué es un archivo? Gijón Asturias: Ediciones Trea, 2007.
JAKOBSON, R. Linguística e comunicação. São Paulo: Cultrix, 1974.
LANCASTER, F. W. Information retrieval systems: characteristics, testing and evaluation. New York: John Wiley & Sons, 1968.
LLANES PADRÓN, D., FUJITA, M. S. L. La representación de documentos y autoridades archivísticas: una mirada desde la perspectiva de la normalización. Perspectivas em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v. 22, n. 2, p. 211-231, abr./jun. 2017. Disponível em: <https://bit.ly/2OYNr5x>. Acesso em: 16 jul. 2018.
MARTÍN-POZUELO CAMPILLOS, M. P. La construcción teórica en archivística: el principio de procedencia. Madrid: Universidad Carlos III/Boletín Oficial del Estado, 1996.
MELLO E SILVA, M. C. S. (Org.) Glossário de espécie e tipos documentais em arquivos de laboratórios. Rio de Janeiro: Museu de Astronomia e Ciências Afins, 2014.
MORIN, A. Pesquisa-ação integral e sistêmica: uma antropedagogia renovada. Trad. de Michel Thiollent. Rio de Janeiro: DP&A, 2004. 232 p.
MOTA, F. R. L. Padronização da informação em saúde. In: PINTO, V. B., CAMPOS, H. H. (Org.) Diálogos paradigmáticos sobre informação para a área da saúde. Fortaleza: Edições UFC, 2013. p. 207-44.
PINTO, V. B., SILVA NETO, C. Representação indexal como mediação informacional em prontuário do paciente. In: PINTO, V. B.; CAMPOS, H. H. (Org.) Diálogos paradigmáticos sobre informação para a área da saúde. Fortaleza: Edições UFC, 2013. p. 143-70.
SANTOS, P. R. E. Arquivos de instituições de saúde: história e políticas públicas. In: BENTES PINTO, V.; SOARES, M. E. (Org.) Informação para a área de saúde: prontuário do paciente, ontologia de imagem, terminologia, legislação e gerenciamento eletrônico de documentos. Fortaleza: Edições UFC, 2010. p. 101-114.
SECCHI, L. Políticas públicas: conceitos, esquemas de análise, casos práticos. 2.ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013, 168 p.
SIGMOND, J. P. Form, Function and Archival Value. Archivaria, [S.l.], jan. 1991. Available at:<https://bit.ly/2r4P3kw>. Acessado em: 19 jul. 2018.
THIOLLENT, M. Metodologia pesquisa ação. 8. ed. São Paulo: Cortez, 1998. 108 p.
TROITIÑO, S. Apenas um arquivista: a formação do arquivo de Lívio Xavier In: TROITIÑO, S.; LUCA, T. R. (Org.). Sobre a arte de guardar Reflexões a respeito do acervo de Lívio Xavier. 1. ed. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2017. v.1, p. 67-89.
TROITIÑO, S.; FUJITA, M. S. L.; NEVES, D. A. B. Indexing in records management. In: INTERNATIONAL SOCIETY FOR KNOWLEDGE ORGANIZATION (ISKO), Brazil- São Paulo, UNESP University. (Org.). Knowledge Organization for a Sustainable World:Challenges and perspectives for Cultural, Scientific, and Technological Sharing in a Connected Society. Proceedings of the Fourteenth International ISKO Conference 27-29 Set. 2016, Rio de Janeiro, Brazil. 1ed. Würzburg: ERGON VERLAG, 2016. v. 1, p. 234-242.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.