Cirurgia cardiovascular no estado da Bahia
avaliação do acesso pela análise de redes
DOI:
https://doi.org/10.36517/2525-3468.ip.v5iespecial1.2020.43514.84-103Palabras clave:
Rede intermunicipal, Análises de redes, Ferramenta de gestãoResumen
O objetivo deste estudo é avaliar o acesso à cirurgia cardiovascular a partir de índices das redes no estado da Bahia. Para isso, foram selecionadas as internações por cirurgia cardiovascular no SIH-SUS, de 2008 a 2018, dos municípios da Bahia-Brasil. Os índices da rede utilizados foram: grau de entrada, grau de saída, fluxo de saída e tamanho médio da aresta de saída. Para a caracterização da macrorregião foram utilizados os seguintes indicadores: (i) taxa de internações por cirurgia cardiovascular, (ii) proporção de municípios com grau de saída igual a zero e (iii) tamanho médio da aresta de saída.A metodologia utilizada evidenciou o aumento da taxa de cirurgia cardiovascular que passou de 1,3 em 2008 para 1,97 por 10.000 habitantes em 2018; houve desconcentração do acesso às internações à este tipo de cirurgia; diminuição da quantidade de municípios sem registro de realização de cirurgia cardiovascular (24,9%) e também diminuição da distância percorrida por usuários em busca destes procedimentos (18,7%). Houve avanços no acesso à cirurgia cardiovascular no estado, com mudanças significativas no padrão do deslocamento intermunicipal durante a série histórica. Inicialmente, os melhores resultados, como a queda da proporção de municípios com grau de saída igual a zero e queda do tamanho médio da aresta de saída, estavam atrelados às macrorregiões que tem dentro de seu território geográfico um município de referência para realização destes procedimentos. A partir de 2016 houve outra mudança nos padrões de deslocamentos, onde, a queda da proporção de municípios com grau de saída igual a zero caiu, inclusive, para macrorregiões que não tem esse serviço dentro de sua macrorregião.
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