Relações entre cuidadoras e bebês: como criar vínculos e proporcionar afeto dentro dos berçários

Autores

  • Ana Thereza Malucelli de Albuquerque Universidade Federal do Paraná
  • Sidney Nilton de Oliveira Universidade Federal da Paraíba

Resumo

Nos dias de hoje, muitos bebês são deixados aos cuidados de berçários muito cedo, às vezes antes dos seis meses. Por isso, considera-se fundamental que as cuidadoras que são responsáveis por estes bebês estejam preparadas para dar os melhores cuidados possíveis, de forma que estes sejam tão satisfatórios para o bebê quanto os cuidados maternos. Assim, o objetivo do presente artigo é explorar a temática do afeto dentro da psicanálise, perpassando as teorias de Bowlby (Golse, 1998), Freud (1915) e Winnicott (1975; 1997; 2006) e relacionando-as às práticas de berçários que cuidam de crianças a partir de quatro meses de idade. O principal questionamento desenvolvido é sobre a capacidade de um bebê tão pequeno formar vínculos e desenvolver seus afetos e apegos uma vez que passam grande parte do dia sob os cuidados de outra pessoa, muitas vezes desconhecida. O artigo também se baseia nas ideias de Pikler (Falk, 2011; França, 2010) e nas suas propostas para a maneira de agir das cuidadoras perante as crianças pequenas.

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Publicado

2018-07-01

Como Citar

Malucelli de Albuquerque, A. T., & Nilton de Oliveira, S. (2018). Relações entre cuidadoras e bebês: como criar vínculos e proporcionar afeto dentro dos berçários. Revista De Psicologia, 9(2), 76–85. Recuperado de http://periodicos.ufc.br/psicologiaufc/article/view/11821

Edição

Seção

Artigos