Comunidades terapêuticas: conceito e prática de uma experiência dos anos sessenta

Autores

  • Maria Stella Brandão Goulart Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Palavras-chave:

Comunidade Terapêutica, Saúde Mental, Reforma Psiquiátrica.

Resumo

Este artigo compartilha informações acerca do conceito de comunidade terapêutica, a partir de uma experiência de grande repercussão realizada nos anos sessenta em um hospital psiquiátrico mineiro, na cidade de Belo Horizonte. A discussão resulta de pesquisa histórica intitulada “Hospital Galba Velloso e as vicissitudes da história da Reforma Psiquiátrica mineira nos anos sessenta”. A metodologia empregada nesta investigação valeu-se de fontes orais e do estudo de acervo de prontuários do hospital, configurando um esforço no campo da psicologia social e da história da psicologia, de modo a contribuir para o tema identificado como o da Reforma Psiquiátrica brasileira. Como conclusão, constata-se as limitações das concepções tradicionalmente consagradas de utilização do espaço asilar como lócus de construção de um trabalho terapêutico, indicando, isso sim, a utilização do dispositivo hospitalar como ferramenta de construção dos espaços corporativos da psiquiatria.

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Biografia do Autor

Maria Stella Brandão Goulart, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Doutora em Sociologia e Política pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Professora do Departamento de Psicologia da UFMG.

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Recebido em 16 de outubro de 2014.

Aprovado para publicação em 02 de dezembro de 2014.

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Publicado

2014-12-19

Como Citar

Goulart, M. S. B. (2014). Comunidades terapêuticas: conceito e prática de uma experiência dos anos sessenta. Revista De Psicologia, 5(2), 53–69. Recuperado de http://periodicos.ufc.br/psicologiaufc/article/view/1476

Edição

Seção

Artigos