A relação entre o uso de psicofármacos e o processo de psicoterapia na infância

Autores

  • Jerto Cardoso da Silva
  • Cariane Emanuela Dullius
  • Dieime Reis Castoldi

Palavras-chave:

Psicoterapia, infância, psicofármacos.

Resumo

Atualmente, têm ocorrido mudanças no modo dos psicoterapeutas entenderem a relação entre o uso da medicação e o processo psicoterapêutico. Constatamos o número crescente de crianças medicadas e propomos, através deste estudo, averiguar a relação entre o uso de medicação e a psicoterapia, durante o processo psicoterápico. Analisamos 37 prontuários de crianças de até 12 anos, atendidas em psicoterapia em um serviço integrado de saúde do Rio Grande do Sul (RS). Posteriormente, transportamos os dados para o programa estatístico SPSS. Obtivemos, como dados significativos, que praticamente metade das crianças fazia uso de medicação. Os meninos apresentaram maior índice de melhora, sendo que a evolução no tratamento foi melhor entre as crianças que não utilizavam psicofármacos. Verificamos, assim, que a psicoterapia associada ao uso de medicação não foi determinante de melhora, o que também não teve relação com o sintoma apresentado, com a idade, nem com o tempo de atendimento.

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Biografia do Autor

Jerto Cardoso da Silva

Professor de Departamente de Psicologia da UNISC – RS

Cariane Emanuela Dullius

Acadêmica de Psicologia da UNISC - RS

Dieime Reis Castoldi

Acadêmica de Psicologia da UNISC - RS

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Publicado

2015-12-11

Como Citar

Cardoso da Silva, J., Dullius, C. E., & Castoldi, D. R. (2015). A relação entre o uso de psicofármacos e o processo de psicoterapia na infância. Revista De Psicologia, 2(1), 86–94. Recuperado de http://periodicos.ufc.br/psicologiaufc/article/view/77

Edição

Seção

Artigos