Manifestações psicológicas de familiares com pacientes em morte encefálica

Autores

  • Juliana Carneiro Torres Universidade Federal do Ceará
  • Ana Maria Vieira Lage Universidade Federal do Ceará

Palavras-chave:

Morte Encefálica, Manifestações Psicológicas, Luto, Doação de órgãos.

Resumo

Este estudo originou-se a partir de uma monografia aprovada para graduação de curso de psicologia. Apresenta como objetivo compreender as manifestações psicológicas de familiares com paciente em Morte Encefálica (ME), identificando as possíveis intervenções psicológicas nas diferentes fases vivenciadas: notícia do quadro clínico, verificação de ME, diagnóstico de ME e processo de doação de órgãos. Trata-se de uma revisão bibliográfica de artigos científicos referentes aos últimos dez anos, utilizando como referencial teórico, para análise das manifestações psicológicas, literatura acerca do Luto e da Abordagem Sistêmica Familiar, além de legislação referente ao tema. Nos resultados, foram identificados que os familiares apresentam vivências peculiares que podem repercutir no processo de luto, como a preocupação com o prognóstico do paciente na internação, a incompreensão da possibilidade e do diagnóstico da ME, podendo apresentar uma experiência de perda ambígua e dificuldade de vivência de reações de luto na abordagem para doação de órgãos, devido o tempo restrito para decisão. Dessa forma, conclui-se que é imprescindível o acompanhamento psicológico aos familiares do paciente em Morte Encefálica durante todo o processo.

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Biografia do Autor

Juliana Carneiro Torres, Universidade Federal do Ceará

Graduada pela Universidade Federal do Ceará

Ana Maria Vieira Lage, Universidade Federal do Ceará

Doutora em Psicologia Clínica pela Université ParisV (René Descartes), U.P.V. - França. Professora titular da Universidade Federal do Ceará.

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Como Citar

Torres, J. C., & Lage, A. M. V. (2013). Manifestações psicológicas de familiares com pacientes em morte encefálica. Revista De Psicologia, 4(1), 38–51. Recuperado de http://periodicos.ufc.br/psicologiaufc/article/view/789

Edição

Seção

Artigos