Os mecanismos de defesa presentes na neurose obsessiva: um olhar sobre a formação sintomática

Autores

  • Henrique Guilherme Scatolin Centro Universitário Herminio Ometto

Palavras-chave:

Neurose obsessiva, mecanismos de defesa, sintoma obsessivo.

Resumo

Este artigo pretende enfocar os principais mecanismos de defesa presentes na neurose obsessiva, tais como o deslocamento, a formação reativa, o isolamento e a anulação. Para desenvolver tal discussão, parte de uma releitura das obras pré-psicanalíticas até Inibições, Sintomas e Ansiedade de 1926, enfocando nesta a compreensão freudiana da formação do sintoma obsessivo e dos seus principais mecanismos de defesa. Conclui que, para uma melhor compreensão da etiologia sintomática nesta neurose, é necessário analisar cada mecanismo em sua particularidade; já que este expressa a singularidade de cada sintoma em sua essência. Estes mecanismos de defesa podem ser considerados como uma máscara que encobrem o sintoma, mas ao encobrir, revelam todos os desejos recalcados, denotando a história singular de cada paciente.

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Biografia do Autor

Henrique Guilherme Scatolin, Centro Universitário Herminio Ometto

Graduado em Psicologia pela Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP), Mestre em Psicologia pela PUC-SP e doutorando em Psicologia Clínica pela PUC-SP, especificamente no núcleo de Psicanálise. Atualmente é docente do Centro Universitário Herminio Ometto (Araras/SP).

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Como Citar

Scatolin, H. G. (2013). Os mecanismos de defesa presentes na neurose obsessiva: um olhar sobre a formação sintomática. Revista De Psicologia, 4(1), 120–129. Recuperado de http://periodicos.ufc.br/psicologiaufc/article/view/796

Edição

Seção

Artigos