Racismo cordial - manifestação da discriminação racial à brasileira - o domínio público e o privado

Autores

  • Lwdmila Constant Pacheco

Palavras-chave:

Racismo, público, privado.

Resumo

No Brasil, a presença africana passa pelas mais variadas personificações sociais: de escravo (boçal, ladino, crioulo, ingênuo, liberto) até o ‘mulato’ e negro no contraste e confronto com o índio e o branco, que nas relações políticas, religiosas, sexuais e lúdicas aparecem como diferente física, psicológica e culturalmente. Porém, a definição polarizada entre brancos e negros numa sociedade que se define por centenas de cores diferentes torna-se inviável, ainda mais se somadas a questões históricas e culturais, como o mito da democracia racial e o ideal de branqueamento. Assim, no lugar do racismo declarado desenvolve-se no Brasil uma forma de discriminação contra os não brancos, que se caracteriza por uma polidez superficial que camufla atitudes e comportamentos discriminatórios, expressando-se ao nível das relações interpessoais através de atitudes informais. É o racismo cordial, tipicamente brasileiro, que se manifesta nas relações privadas e se camuflam em suposta tolerância pública.

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Biografia do Autor

Lwdmila Constant Pacheco

Mestranda em Psicologia Social pela UFS e bolsista Fapitec

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Publicado

2015-12-11

Como Citar

Pacheco, L. C. (2015). Racismo cordial - manifestação da discriminação racial à brasileira - o domínio público e o privado. Revista De Psicologia, 2(1), 137–144. Recuperado de http://periodicos.ufc.br/psicologiaufc/article/view/82

Edição

Seção

Artigos