Desafios na implementação da Educação Permanente em Saúde e a enfermagem: revisão integrativa
Resumo
Introdução: Em todas as áreas do conhecimento, a busca pelo processo educativo que acompanhe os profissionais e promova melhorias nos ambientes de trabalho tem sido uma constante. No âmbito da saúde não é diferente. Nesse contexto, a educação permanente apresenta-se como uma proposta de ação estratégica capaz de contribuir para a transformação dos processos formativos e para a organização dos serviços. Objetivo: Identificar os principais fatores que dificultam a implementação da educação permanente aos profissionais de enfermagem. Método: Pesquisa de cunho bibliográfico apresentado em forma de revisão integrativa com abordagem exploratória e qualitativa sobre o tema. Resultados: Os fatores que dificultam o processo de implementação da EPS nos serviços de saúde e consequentemente na equipe de enfermagem, são relacionados com a dificuldade de saber a diferenciação dos tipos didáticos que estão sendo desenvolvidos na prática, falta de investimento por parte do poder público/privado, falta de tempo em decorrência da deficiência no quadro de profissionais e a jornada de trabalho da enfermagem, além da resistência dos profissionais com essas práticas educacionais. Conclusão: Para que ocorram mudanças neste cenário é necessário transcurso de mudanças e que essas transformações sejam oriundas das próprias instituições de ensino técnico e superior, ou seja, no futuro profissional.
Downloads
Referências
Paschoal AS, Mantovani MF, Méier MJ. Percepção da educação permanente, continuada e em serviço para enfermeiros de um hospital de ensino. Rev. Esc. Enferm. USP 2007; 41(3): 478-84. [Acesso em 13 ago 2017]. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v41n3/ 19.pdf.
Cavalcante EFO et al. Prática da educação permanente pela enfermagem nos serviços de saúde. Rev. Enferm. UFPE OnLine, Natal (RN), fev 2013; n. 10. [Acesso em 10 out 2017]. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revist aenfermagem/.
Paschoal AS, Mantovani MF, Lacerda MR. A educação permanente em enfermagem: subsídios para a prática profissional. Rev. Gaúcha. Enferm., Porto Alegre (RS), set 2006; 27(3): 336-43. [Acesso em 15 ago 2017]. Disponível em: http://seer.ufrgs.br/index.php/RevistaGa uchadeEnfermagem/article/view/4621/2 633.
Jesus MCP et al. Educação permanente em enfermagem em um hospital universitário. Rev. Esc. Enferm. USP 2011; 45(5): 1229-36. [Acesso em 01 set 2017]. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v45n5/ v45n5a28.pdf.
Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Departamento de Gestão da Educação em Saúde. Política Nacional de Educação Permanente em Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2009, 64p. (Série B. Textos Básicos de Saúde). [Acesso em 05 ago 2017]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicaco es/politica_nacional_educacao_permane nte_saude.pdf.
Amestoy SC et al. Educação permanente e sua inserção no trabalho da enfermagem. Cienc Cuid Saude, Fundação Universidade Federal do Rio Grande (FURG), jan-mar 2008;
(1): 083-088. [Acesso em 10 out 2017]. Disponível em: http://eduem.uem.br/ojs/index.php/Cien cCuidSaude/article/viewFile/4910/3213. 7. Sarreta FO.Educação permanente em saúde para os trabalhadores do SUS [online]. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2009. 248 p. ISBN 978-85-7983-009-9. [Acesso em 05 ago 2017]. Disponível em: http://books.scielo.org/id/29k48/pdf/sarr eta-9788579830099-05.pdf.
Davim RMB, Torres GV, Dantas JC. Representação de parturientes acerca da dor de parto. Rev. Eletr. Enf. 2008; 10(1): 100-109. [Acesso em 2 ago 2017]. Disponível em: https://www.fen.ufg.br/fen_revista/v10/ n1/pdf/v10n1a09.pdf.
Minayo MCS. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo, 2010.
Hetti LB et al. Educação permanente/continuada como estratégias de gestão no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Rev. Eletr. Enf., Ribeirão Preto (SP), out-dez 2013; 15(4). [Acesso em 10 out 2017]. Disponível em: http://www.revenf.bvs.br/scielo.php?scr ipt=sci_arttext&pid=S1518- 19442013000400015.
Jesus MCP et al. Educação permanente em enfermagem em um hospital universitário. Rev. Esc. Enferm. USP 2011; 45(5): 1229-36. [Acesso em 10 out 2017]. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0 080- 62342011000500028&script=sci_abstra ct.
Menezes SRT, Priel MR, Pereira LL. Autonomia e vulnerabilidade do enfermeiro na prática da Sistematização da Assistência de Enfermagem. Rev Esc Enferm USP 2011; 45(4): 953-958. [Acesso em 10 out 2017]. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v45n4/ v45n4a23.pdf .
Silva LAA et al. A educação permanente no processo de trabalho de enfermagem. Rev. Enferm. Cent. O. Min., set-dez 2016; 6(3): 2349-2361. [Acesso em 10 out 2017]. Disponível em: http://www.seer.ufsj.edu.br/index.php/r ecom/article/view/1027.
Fentanes LRC, et al. Autonomia profissional do enfermeiro: revisão integrativa. Cogitare Enferm., jul-set 2011; 16(3): 530-5. [Acesso em 10 out 2017]. Disponível em: http://www.redalyc.org/pdf/4836/48364 8968020.pdf.
Campos KA, Santos, F.M. A educação a distância no âmbito da educação permanente em saúde do Sistema Único de Saúde (SUS). Rev. Serv. Público, Brasília, out-dez 2016; 67(4): 603-626. [Acesso em 23 out 2017]. Disponível em: https://revista.enap.gov.br/index.php/RS P/article/view/1055/785.
Oliveira MAN. Educação à Distância como estratégia para a educação permanente em saúde: possibilidades e desafios. Rev. Bras. Enferm., Brasília, set-out 2007; 60(5): 585-589. [Acesso em 22 out 2017]. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reben/v60n5/v 60n5a19.pdf.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Os originais aceitos e publicados tornam-se propriedade da Revista Brasileira de Tecnologias Educacionais em Saúde. A revista adota a Licença Creative Commons, CC BY-NC. É possível acessar, baixar (download), copiar, imprimir, compartilhar e distribuir os artigos publicados conosco, desde que para uso não comercial, mencionando a RESDITE e atribuindo os créditos de autoria. A revista permite que os autores distribuam a versão do trabalho publicada conosco (ex.: em repositórios institucionais), desde que seja reconhecida a autoria e a publicação inicial na RESDITE.