Análise da consistência dos bancos de dados das arboviroses em uma Unidade de Saúde em Fortaleza-CE.

Autores

  • Francisca Roberta Barros Páscoa UAPS José Sobreira de Amorim
  • Nágela Alves Gonçalves UAPS José Sobreira de Amorim
  • Ana Maura Bernardino do Carmo Magalhães UAPS José Sobreira de Amorim
  • Silvia Cristina Vieira Gurgel UAPS José Sobreira de Amorim
  • Leonardo Renan de Melo Filizola UAPS José Sobreira de Amorim
  • Clara Maria Nantua Evangelista de Farias Centro de Qualificação e Ensino Profissional

Resumo

Introdução: As arboviroses são doenças virais transmitidas por artrópodes e estão no grupo das doenças infecciosas emergentes e reemergentes, como a dengue, chikungunya e zika, sendo consideradas importantes desafios para a saúde pública. A incidência das arboviroses tem se mostrado bastante alta, assim como sua dispersão cada vez maior em todo o território brasileiro. É importante ressaltar a necessidade da notificação compulsória, ou seja, a comunicação oficial às autoridades sanitárias sobre a ocorrência de uma doença, ou agravo à saúde, feita por qualquer profissional de saúde ou cidadão, para fins de adoção de medidas de intervenção pertinentes, minimizando o impacto dessas doenças na população. Objetivo: O presente estudo tem como objetivo avaliar a consistência dos bancos de dados das arboviroses em uma unidade de saúde no município de Fortaleza- CE, no ano de 2017. Método: Foi desenvolvido um estudo descritivo com delineamento transversal, de natureza quantitativa. Resultados: Após análise dos dados dos sistemas de informação SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação) e Fastmedic (Sistema de prontuário eletrônico da prefeitura de Fortaleza) evidenciou-se diferenças extremas entre os dados. Conclusão: É imprescindível que se faça a notificação de arboviroses corretamente nos sistemas para que a vigilância epidemiológica tome conhecimento e prepare ações necessárias para combatê-las.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Francisca Roberta Barros Páscoa, UAPS José Sobreira de Amorim

Possui graduação em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará (2013). Atualmente é enfermeiro da saúde da família - Unidade de Atendimento Primária à Saúde José Sobreira de Amorim. Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase em Enfermagem.

Nágela Alves Gonçalves, UAPS José Sobreira de Amorim

Possui graduação em Enfermagem pela Universidade Regional do Cariri (2006).

Silvia Cristina Vieira Gurgel, UAPS José Sobreira de Amorim

Enfermeira.

Clara Maria Nantua Evangelista de Farias, Centro de Qualificação e Ensino Profissional

Gaduação em Enfermagem pela Universidade Estadual do Ceará (1986); Mestrado em Saúde Pública pela Universidade Federal do Ceará (2004); Especialização em Epidemiologia pela Universidade Federal do Ceará (1993); Especialização em Gestão de Sistemas Locais de Saúde (2002) pela Escola de Saúde Pública do Ceará, E.S.P./CE, Fortaleza, Brasil; Especialização em Epidemiologia Resposta as Emergências em Saúde Públicas(2013) pela Fundação Oswaldo Cruz, FIOCRUZ, Rio De Janeiro, Brasil.

Referências

Honorio NA, Camara DCP, Calvet GA, Brasil P. Chikungunya: uma arbovirose em estabelecimento e expansão no Brasil. Cad. Saúde Pública. 2015; 31(5): 906-908. [Citado em 15 jan 2018]. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/csp/v31n5/0102-311X-csp-31-5-0906.pdf

Maniero VC, Santos MO, Ribeiro LR, Oliveira PAC, Silva, Moleri AB, Martins IR,Lamas CC, Cardozo SV. Dengue, chikungunya e zika vírus no brasil: situação epidemiológica, aspectos clínicos e medidas preventivas. Almanaque multidisciplinar de pesquisa. 2016; 1(1): 118-144. [Citado em 15 jan 2018]. Disponível em: http://publicacoes.unigranrio.edu.br/index.php/amp/article/view/3409/2110

Vasconcelos PFC. Doença pelo vírus Zika: um novo problema emergente nas Américas?. Rev Pan-Amaz Saude.2015; 6(2): 9-10. [Citado em 22 fev 2018]. Disponível em: http://scielo.iec.gov.br/pdf/rpas/v6n2/v6n2a01.pdf

Teixeira MG, Risi JB, Costa MCN. Vigilância epidemiológica. In: Rouquayrol MZ, Almeida FN. Epidemiologia e Saúde. 1 ed. Rio de Janeiro: Medsi; 2003, p. 313-356.

XPolit DF, Beck CT. Fundamentos de pesquisa em enfermagem: métodos, avaliação e utilização. 7 ed. Porto Alegre: Artmed; 2011.

Fastmedic: Sistema de Gestão em Saúde. [Citado em 08 fev 2018]. Disponível em: http://www.fastmedic.com.br/epidemiologia.html

Ministério da Saúde (BR), Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Brasília: Ministério da Saúde, 2007. [Citado em 06 fev 2018]. Disponível em: http://portalsinan.saude.gov.br/

Ministério da Saúde (BR), Febre de chikungunya: manejo clínico. Brasília: Ministério da Saúde, 2017. [Citado em 20 jan 2018]. Disponível em: http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2015/fevereiro/19/febre-de-chikungunya-manejo-clinico.pdf

Laguardia J, Domingues CMA, Carvalho C, Lauerman CR, Macario E, Glatt R. Sistema de informação de agravos de notificação em saúde (Sinan): desafios no desenvolvimento de um sistema de informação em saúde. Epidemiol. Serv. Saúde. 2004; 13(3): 135-146. [Citado em 15 jan 2018]. Disponível em: http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-49742004000300002

Flauzino RF, Santos RS, Oliveira RM. Dengue, geoprocessamento e indicadores socioeconômicos e ambientais: um estudo de revisão. Rev Panamericana de Salud Publica. 2009; 25(5): 456-46. [Citado em 10 jan 2018]. Disponível em: https://www.scielosp.org/pdf/rpsp/v25n5/12.pdf

Saito CK, Machado SCP, Medina WSG, Paschoalato ABP. Sorologia e avaliação clínica: correlação no diagnóstico da dengue. Rev Cuidarte Enfermagem. 2017, 11(1): 72-77. [Citado em 10 jan 2018]. Disponível em: http://www.webfipa.net/facfipa/ner/sumarios/cuidarte/2017v1/10%20ARTIGO_Sorologia%20e%20avalia%C3%A7%C3%A3o%20cl%C3%ADnica%20-%20Dengue.pdf

Diniz, D. Vírus Zika e mulheres. Cad. Saúde Pública. 2016, 32(5): 1-4. [Citado em 05 jan 2018]. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/csp/v32n5/1678-4464-csp-32-05-e00046316.pdf

Nunes ML, Carlini CR, Marinowic D, Kalil FN, Fiori HH, Scotta MC, Zanella PLA, Soder RB, Costa JC. Microcefalia e vírus Zika: um olhar clínico e epidemiológico do surto em vigência no Brasil. Jornal de Pediatria. 2016, 92(3): 230-240. [Citado em 24 jan 2018]. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/jped/v92n3/pt_0021-7557-jped-92-03-0230.pdf

Downloads

Publicado

2018-11-27