Pula Carrapato

o game como ferramenta comunicacional em saúde

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36517/resdite.v4.n2.2019.a8

Resumo

Introdução: A febre maculosa, doença transmitida por carrapatos associada a óbitos no sudeste brasileiro, possui mais de 10% dos casos confirmados nos últimos anos relacionados a crianças menores de nove anos de idade. Acredita-se ser oportuno informar a respeito do ciclo de vida do carrapato e a inadvertida participação do ser humano na transmissão da doença esperando uma mudança de atitude frente ao problema apresentado. Método: Estabelecer narrativa lúdica através das telas de smartphones, descrevendo a insólita viagem de um simpático carrapato em busca de completar seu ciclo de vida interagindo com possíveis hospedeiros mamíferos em distintos cenários ecológicos e, eventualmente, provocando a febre maculosa em seres humanos. Ao ocorrer infecção, um minigame será iniciado, relacionando a precocidade de diagnóstico com a oportunidade de um adequado tratamento, com objetivo de reduzir possíveis danos ao organismo infectado. Resultados: O game foi desenvolvido como um recurso comunicacional custeado pela Fundação Oswaldo Cruz, estando disponibilizado de forma gratuita na Play Store com o título de Pula Carrapato. Conclusão: o game pode ser utilizado como uma importante ferramenta comunicacional em saúde colaborando para um melhor entendimento quanto ao risco de se contrair a febre maculosa e as possíveis ações de prevenção a serem adotadas

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Biografia do Autor

Claudio Manuel Rodrigues, Fundação Oswaldo Cruz, Presidência da Fiocruz - RJ

Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente da UERJ (PPGMA-UERJ), com temática relacionada à vulnerabilidade para a Febre Maculosa na bacia do rio Paraíba do Sul pela ótica conceitual da Ecologia Médica. Mestrado em Informação e Comunicação em Saúde pelo ICICT/ Fiocruz (2016) com ênfase em zoonoses negligenciadas. Especialista em Vigilância em Saúde Ambiental pelo IESC/UFRJ (2014) e em Gestão de Organizações de Ciência e Tecnologia em Saúde pela ENSP/Fiocruz (2014). Médico Veterinário graduado pela Universidade Federal Fluminense (1994). Analista de Gestão em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz lotado no Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS). Temas de interesse: Ambiente, Saúde & Informação: Zoonoses, Zoonoses Negligenciadas, Vetores Ápteros, Medicina Ecológica, One Health, Ecohealth, Vigilância em Saúde Ambiental e Games Aplicados à Saúde.

Gilberto Salles Gazeta, Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Oswaldo Cruz - RJ

É pesquisador titular e Coordenador do Serviço de Referência Nacional em Vetores das Riquetsioses do Instituto Oswaldo Cruz / Fiocruz, onde trabalha principalmente com a biodiversidade de potenciais vetores e hospedeiros de vetores ápteros, buscando determinar a composição da fauna de vetores, reservatórios e hospedeiros vertebrados de diferentes ecótopos, pesquisando bioagentes e avaliando a sazonalidade em áreas endêmicas, epidêmicas e enzoótica para considerações epidemiológicas e estratégias de controle; Tem experiência em morfofisiologia e patogenia de artrópodes ápteros, com enfase na morfologia, taxonomia, sistematica, Biologia e patogenia de Acari e Insecta áptera de interesse em saúde, com aplicações em diagnóstico de interesse em saúde coletiva. É membro do Comitê Técnico Assessor do Ministério da Saúde para Vetores (CTAV-MS).

José Ricardo da Silva Júnior, Instituto Federal do Rio de Janeiro

Doutor. Instituto Federal do Rio de Janeiro.

Thadeu Alonso dos Santos

Graduado. Instituto Federal do Rio de Janeiro.

Matheus Gonçalves Cordeiro, Instituto Federal do Rio de Janeiro

Graduado. Instituto Federal do Rio de Janeiro.

Daniel de Castro Torres, Associação Pestalozzi de Niterói

Graduado. Associação Pestalozzi de Niterói.

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Publicado

2019-12-20