Simulação clínica e ensino médico

relato de experiência sobre construção de um cenário de alta fidelidade

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36517/resdite.v5.n1.2020.re9

Palavras-chave:

Educação médica, Simulação de paciente, Medicina de emergência

Resumo

Objetivo: descrever a experiência da construção de um cenário para simulação clínica de emergências pediátricas no ensino médico. Método: relato de experiência de docentes de uma instituição pública de ensino superior sobre o delineamento e a construção de um cenário de simulação clínica para o ensino de emergências pediátricas. Elaborou-se template para simulação em emergências pediátricas. Os objetivos de aprendizagem foram definidos com base na taxonomia de Bloom. Utilizou-se uma abordagem dialógica para o debriefing baseada no Gibbs. Resultados: propôs-se uma sequência de passos para a construção de um cenário de simulação, uma vez que se percebeu a relevância do delineamento rigoroso do mesmo para a execução, realismo e reprodutibilidade, considerando itens de identificação, objetivos de aprendizagem, pré briefing e briefing, recursos necessários, ações esperadas e reações do simulador, debriefing e materiais de apoio como check list de desempenho e roteiro de debriefing. Conclusão: a simulação possibilita o desenvolvimento de competências por estudantes de graduação através de treinamentos em espaços seguros e protegidos, porém a elaboração do cenário ainda se constitui em um desafio docente.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Amanda Figueiroa, Universidade Federal de Pernambuco

Mestre. Universidade Federal de Pernambuco.

Gisélia Alves Pontes, Universidade Federal de pernambuco

Doutora. Universidade Federal de Pernambuco.

Rosalie Barreto Belian, Universidade Federal de pernambuco

Doutora. Universidade Federal de Pernambuco.

Referências

Brasil. Ministério da Educação. Resolução nº. 3, de 20 de junho de 2014. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina e dá outras providências. Diário Oficial da União 23 jun 2014.

Scalabrini Neto A, Fonseca AS, Brandão CFS. Simulação realística e habilidades na saúde. 1. ed. Rio de Janeiro: Atheneu; 2017.

Ziv A, Wolpe PR, Small SD, Glick S. Simulation Based Medical Educacion: an ethical imperative. Acad Med 2003;78(8):783-8.

Pazin Filho A, Scarpelini S. Simulação: Definição. Medicina 2007;40(2):162-6.

Aggarwal R, Mytton OT, Derbrew M, Hananel D, Heydenburg M, Issenberg B, et al. Training and simulation for patient safety. Qual Saf Health Care 2010;19(Suppl 2):i34-i43.

Nunes IB, Ramalho BL. Competência: uma reflexão sobre o seu sentido. In: Oliveira VQ, Sampaio F, Núñez IB, Ramalho BL, Souza ZRV. O sentido das competências no projeto político pedagógico/UFRN. 2. ed. Natal: EDUFRN; 2004. p. 13-34.

Brandão CFS, Collares CF, Marin HF. A simulação realística como ferramenta educacional para estudantes de medicina. Educação em Ciências da Saúde 2014; 24(2):187-92.

Gomes R, Brino RF, Aquilante AG, Avó LRS. Aprendizagem Baseada em Problemas na formação médica e o currículo tradicional de medicina: uma revisão bibliográfica. Revista Brasileira de Educação Médica 2009;33(3):444-51.

Gaba DM. The future vision of simulation in health care. Qualily & Safety Health Care 2004;13(Sup.1):i2–i10.

Couto TB. Simulação realística no ensino de emergências pediátricas na graduação. Dissertação [Mestrado em Ciências] - Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo; 2014.

Ferraz AP, Belhot RV. Bloom’s taxonomy and its adequacy to define instructional objective in order to obtain excellence in teaching. Gest. Prod. 2010;17(2):421- 31.

Meakim C, Boese T, Decker S, Franklin AE, Gloe D, Lioce L, et al. Standards of Best Practice: Simulation Standard I: Terminology. Clinical Simulation in Nursing 2013;9(65):S3-S11.

Araújo ALLS, Quilici AP. O que é simulação e por que simular. In: Simulação Clínica: do conceito à aplicabilidade. São Paulo: Atheneu; 2012. p. 1-16.

Kolbe M, Grande B. Briefing and debriefing during simulation-based training and beyond: content, structure, attitude and setting. Best Pract Res Clin Anaesthesiol [Internet]. 2015 [cited 2016 Jan 28];29(1):87-96. Available from: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S152168961500003

Downloads

Publicado

2020-04-17