The Rationalitys of Religious Markets: considerations about gospel music production and consumption
Keywords:
Gospel Music, Consumption, Music Industry, Phonographic IndustryAbstract
The consumption of gospel products attracted a great amount of attention to it by the Social Sciences. Recently social scientists were engaged on understanding this phenomenon and explaining it. This article parts from these approaches, but find them insufficient. We argue these approaches fail as they do not consider the rationalities of this market and the meanings the consumers give to the gospel products. Focusing on music, this article brings results of an ethnographic research carried out between 2012 and 2015. It will be shown that the own structure of the gospel music industry is of paramount importance to the comprehension of its success. Also, it will be argued that the meanings consumers give to gospel music, in their daily lives, impact its social relevance.References
BENNET, et al. Culture, Class, Distinction. Oxon: Routledge, 2009.
BOURDIEU, Pierre. A economia dos bens simbólicos. In P. Bourdieu,
Razões práticas: sobre a teoria da ação (pp. 157-198). Campinas:
Papirus, 2011.
BOURDIEU, Pierre. A Distinção: crítica social do julgamento. Porto
Alegre: Zouk, 2011.
BOURDIEU, Pierre. Gênese e estrutura do campo religioso. In P.
Bourdieu, A economia das trocas simbólicas (pp. 27-98). São Paulo:
Perspectiva, 2003.
CUNHA, Magali Nascimento. (2007), A explosão gospel: um olhar
das ciências humanas sobre o cenário evangélico no Brasil. Rio de
Janeiro: Mauad X / Instituto Mysterium.
FRITH, Simon. Performing Rites: on the value of popular music.
Cambridge, Massachusetts: Harvard University Press, 1996.
IFPI. IFPI Music Piracy Report, 2002.
LIMA, Venício A. Regulação das comunicações. São Paulo: Paulus
editora, 2011.
MENDONÇA, Joêzer. (2014), Música e religião na era do pop.
Curitiba: Appris.
NICOLAU NETTO, Michel. O Discurso da Diversidade e a World
Music. São Paulo: Annablume/FAPESP, 2014.
NICOLAU NETTO, Michel. Revisitando a indústria fonográfica na
era digital. ArtCultura , 17, 195-217, 2015.
OLSWANG. Converging media: consumer survey, 2008.
PAULA, Robson Rodrigues de. (2008), “Audiência do espírito
santo”: música evangélica, indústria fonográfica e produção de
celebridades no Brasil. Rio de Janeiro: Tese de doutorado em
Ciências Sociais, UERJ.
PETERSON, Richard. A. Understanding audience segmentation: from
elite and mass to omnivore and univore. Poetics , 21, 243-258, 1992.
ROSAS, Nina. (2015), Cultura evangélica e “dominação” no Brasil:
música, mídia e gênero no caso do Diante do Trono”. Belo Horizonte:
Tese de doutorado em Sociologia, UFMG.
SANT’ANA, Raquel. (2014), “O som da Marcha: evangélicos e
espaço público na Marcha para Jesus”. Religião & Sociedade, 34(2):
-231.
SIEPIERSKI, Carlos Tadeu. (2001), “De bem com a vida”: o sagrado
em um mundo em transformação – Um estudo sobre a Igreja
Renascer em Cristo e a presença evangélica na sociedade brasileira
contemporânea. São Paulo: Tese de doutorado em Antropologia
Social, USP.
THOMPSON, John. B. Ideology and modern culture: critical social
theory in the era of massa communication. Stanfod, Calif: Stanford
University Press, 1990.
TOSTA DIAS, Márcia. Os donos da voz: indústria fonográfica
brasileira e mundialização da cultura. São Paulo: Boitempo, 2008.
VICENTE, Eduardo. (2008), “Música e fé: a cena religiosa no
mercado fonográfico brasileiro”. Latin American Music Review, vol.
(1): 29-42.
WEBER, Max. A ética protestante e o "espírito" do capitalismo. São
Paulo: Companhia das Letras, 2004.
WIKSTRÖM, Patrik. The Music Industry: digital media and society
series. Cambridge: Polity Press, 2009.
WILLIAMSON, J. & CLOONAN, M. Rethinking the music industry.
Popular Music , 26, 305-322, 2007.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).