Composição química de microalgas em cultivo semi-intensivo: Chaetoceros gracilis Schutt, Isochrysis galbana Parke e Thalassiosira weissflogii (Grunow) G. Fryxell & Hasle

Autores

  • Alfredo Junior Universidade Federal de Pernambuco
  • Egídio Neto Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • Maria Koening Universidade Federal de Pernambuco
  • Enide Leça Universidade Federal Rural de Pernambuco

Palavras-chave:

Chaetoceros gracilis, Isochrysis galbana, Thalassiosira weissflogii, microalgae, biochemistry.

Resumo

Este trabalho teve como objetivo avaliar a composição química de Chaetoceros gracilis, Isochrysis galbana e Thalassiosira weissflogii, cultivadas de acordo com a metodologia utilizada pela Empresa Aqualider. As espécies foram cultivadas em meio f/2 Guillard, em temperatura e iluminação constantes, até atingirem o volume de 20 L em sacos de plástico. As análises foram realizadas no início da fase exponencial de crescimento. A espécie I. galbana apresentou a maior densidade celular (3.295 ±47,73 x106 cel.L-1), com diferença significativa superior as demais espécies, o maior teor de carboidrato solúvel (0,09 ±0,002 mg.L-1), seguida por C. gracilis (0,06 ±0,001 mg.L-1) e por T. weissflogii (0,05 ±0,001 mg.L-1), também com diferenças significativas entre as três espécies e os maiores teores de nitrato (0,15 mg.L-1), fósforo (0,21 mg.L-1) e magnésio (2,90 mg.L-1) com diferenças significativa superior as demais espécies. T. weissflogii apresentou os maiores teores para sódio (6,59 mg.L-1), potássio (0,91 mg.L-1) e enxofre (0,94 mg. L-1). Em relação ao teor de clorofila a, C. gracilis apresentou o maior teor (3,74 ±0,26 mg.L-1), seguida por I. galbana (1,87 ±0,08 mg.L-1) e por T. weissflogii com o menor valor (0,96 ±0,08 mg.L-1), também com diferenças significativa entre as três espécies. As espécies apresentaram constituição química variada, o que é característico da fase de cultivo analisada, sendo indicada para este tipo de cultivo Chaetoceros gracilis, ao apresentar elevados teores de clorofila a; proteína e carboidratos solúveis e aminoácidos totais livres.

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Publicado

2008-11-19

Edição

Seção

Engenharia de Pesca