Curvas de crescimento em bovinos da raça Indubrasil criados no Estado do Sergipe

Autores

  • Laaina Souza Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
  • Dirlane Caires Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
  • Paulo Carneiro Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
  • Carlos Malhado Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
  • Raimundo Filho Universidade Estadual do Ceará

Palavras-chave:

Bovino-crescimento, Bovino de corte-melhoramento genético

Resumo

O objetivo deste estudo foi analisar modelos não-lineares para descrever o crescimento em animais da raça Indubrasil no Estado do Sergipe. Após a definição do modelo de melhor ajuste, calculou-se a taxa de crescimento absoluto e avaliou-se a influência de fatores ambientais (sexo, fazenda, mês e ano de nascimento) sobre os parâmetros da curva. Utilizaram-se dados de, no mínimo, 8 pesagens, obtidas a intervalos de aproximadamente 90 dias, do nascimento aos 2 anos de idade de 1.201 bovinos, provenientes da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ). Os modelos não-lineares utilizados foram: Brody, Von Bertalanffy, Richards, Logístico e Gompertz. O modelo Logístico apresentou melhor ajuste seguido dos modelos Gompertz e Von Bertalanffy. O peso assintótico (A) e a taxa de maturidade (k) estimada pelo modelo Logístico foram 427,87 kg e 0,0052, respectivamente. Constatou-se acentuado decréscimo da taxa de crescimento absoluto na fase pós-desmama, devendo ser adotado um regime alimentar adequado para acompanhar as exigências de nutrientes dos animais nessa fase. Os efeitos de ambiente influenciaram significativamente (P < 0,05) os parâmetros A e k. A correlação estimada entre os parâmetros A e k foi negativa (-0,62), indicando que os animais mais precoces possuem menor probabilidade de atingir pesos elevados à idade adulta.

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Publicado

2010-11-29

Edição

Seção

Zootecnia