Divergência genética entre cultivares de soja, sob condições de várzea irrigada, no sul do Estado Tocantins

Autores

  • Ricardo Almeida Universidade Federal de Tocantins
  • Joênes Peluzio Universidade Federal de Tocantins
  • Flávio Afferri Universidade Federal do Tocantins

Palavras-chave:

Glycine Max, Variabilidade, Seleção, Melhoramento genético

Resumo

Avalia a divergência genética entre doze cultivares de soja sob condições de várzea irrigada, no Sul do Estado do Tocantins, na Companhia Brasileira de Agropecuária (Cobrape), em Formoso do Araguaia, na entressafra 2005. O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados com doze tratamentos e três repetições. Os tratamentos foram constituídos pelas cultivares DM Vitória, MG/BR 46 (Conquista), Suprema, BRS Pintado, DM 247, BRS/MG 68, BRS/MG Liderança, BRS/MG Segurança, DM 339, BRS/MG Garantia, A 7002 e DM 309. Os caracteres estudados foram: produção de grãos, número de sementes/vagem, peso de cem sementes, número de vagens/planta, número de dias para o florescimento, número de dias para maturação, altura das plantas e altura de inserção da primeira vagem. A divergência genética foi avaliada por procedimentos multivariados: distância generalizada de Mahalanobis, método de agrupamento de otimização de Tocher e método do vizinho mais próximo. Os métodos de otimização de Tocher e vizinho mais próximo foram concordantes entre si. As características número de dias para a maturidade (39,49%), peso de cem sementes (26,56%) e número de dias para florescimento (13,59%) foram as que mais contribuíram para a dissimilaridade genética. A presença de variabilidade genética permitiu a identificação de cultivares dissimilares e com média elevada para os caracteres estudados. As hibridações BRS/MG Garantia x DM 339 e BRS/MG Garantia x MG/BR 46 (Conquista) são promissoras para obtenção de populações segregantes com variabilidade superior.

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Publicado

2011-02-18

Edição

Seção

Fitotecnia