Períodos de interferência de plantas daninhas na cultura do feijoeiro-comum (Phaseolus vulgaris L.)

Autores

  • Lucas Borchartt Universidade Federal da Paraíba
  • Adriano Jakelaitis Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
  • Franciele Valadão Universidade Federal do Mato Grosso
  • Lenita Venturoso Universidade Federal da Grande Dourados
  • Cleberson Santos Universidade Federal de Rondônia

Palavras-chave:

Comunidade infestante, Competição, Plantio direto

Resumo

Objetivou-se nesta pesquisa determinar os períodos de interferência de plantas daninhas no feijoeiro-comum (Phaseolus vulgaris L.) cultivado em plantio direto, em Rolim de Moura-RO. Dois ensaios foram conduzidos simultaneamente; no primeiro a cultura permaneceu livre da competição com plantas daninhas desde a emergência até os 7; 14; 21; 28; 35; 42; 49 e 64 dias; no segundo a cultura permaneceu em competição com a comunidade infestante pelos períodos citados no primeiro ensaio. O delineamento utilizado foi de blocos ao acaso, com quatro repetições. A Digitaria horizontalis e Zea mays foram as espécies que apresentaram maior importância. A D. horizontalis atingiu altas frequências relativas, dominância relativa e densidade de até 95,3%. A Z. mays apesar dos baixos índices de densidade e freqüência relativa, apresentou alta dominância relativa pelo grande acúmulo de massa seca. O rendimento de grãos do feijoeiro foi afetado pela convivência com as plantas daninhas. Assumindo perdas de 5% no rendimento de grãos do feijoeiro pela interferência da comunidade infestante o período anterior à interferência foi de quatro dias, onde não foi necessária a realização do controle. O período total de prevenção da interferência foi de dezoito dias após a emergência (DAE) e o período crítico de prevenção da interferência situou-se entre os quatro e os dezoito DAE. Neste período até 18 DAE a convivência do feijoeiro com plantas daninhas ocasionou diminuição no rendimento da cultura por competirem pelos recursos do meio, onde houve necessidade de serem controladas.

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Publicado

2011-05-30

Edição

Seção

Fitotecnia