Tendência das temperaturas extremas em região equatorial brasileira: estudo de caso do Estado do Ceará

Autores

  • Eunice Andrade Universidade Federal do Ceará
  • Bernardo Silva Universidade Federal de Campina Grande
  • Meilla Rodrigues Universidade Federal do Ceará
  • Marcos Mendonça Universidade Federal do Ceará
  • Luiz Chaves Universidade Federal do Ceará

Palavras-chave:

Mudanças climáticas, Aquecimento global, Temperatura atmosférica

Resumo

Apesar das incertezas sobre as verdadeiras causas, há uma grande quantidade de evidências de mudanças climáticas na Terra. Com o objetivo de investigar as mudanças em temperaturas extremas do ar, bem como os efeitos locais das mudanças, oito conjuntos de dados coletados ao longo do Estado do Ceará, Brasil, foram analisados. Quatro série de dados foram obtidas a partir da região semi-árida, três da zona costeira e uma de uma região montanhosa. Para quantificar as mudanças que ocorreram durante o período do estudo, as variações nas temperaturas máximas e mínimas foram calculadas em relação à média de cada série. As taxas anuais de aumento de temperatura foram estimadas pelos coeficientes angulares das linhas de melhor ajuste. Os resultados mostraram que, embora haja diferenças nas tendências entre as estações, ocorreu um aumento sistemático da temperatura máxima e mínima, que foi especialmente evidente na década seguinte, dos anos 90. As maiores taxas de crescimento foram registradas para as temperaturas mínimas (de 9,0 a 8,3 °C por século) para as estações de Guaramiranga e Crateús, respectivamente. Estes dados fornecem evidências para a maior retenção de energia na forma de calor sensível durante a noite possivelmente devido a uma troca de energia mais difícil, entre a superfície e a atmosfera.

Downloads

Publicado

2011-12-07

Edição

Seção

Engenharia Agrícola