Condições de atmosfera controlada para armazenamento de ameixas ‘Laetitia’ tratadas com 1-metilciclopropeno

Autores

  • Cristiano Steffens Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Hélio Tanaka Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Cassandro Amarante Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Auri Brackmann Universidade Federal de Santa Maria
  • Mayara Stanger Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Marcos Hendges Universidade do Estado de Santa Catarina

Palavras-chave:

Prunus salicina, Armazenamento, 1-MCP, Amadurecimento, Degenerescência da polpa

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de condições de atmosfera controlada (AC), combinadas ou não com a aplicação de 1-MCP, sobre o amadurecimento e a manutenção da qualidade de ameixas ‘Laetitia’, especialmente sobre a incidência de degenerescência da polpa. Os tratamentos avaliados foram: T1 - 21 kPa de O2 + <0,05 kPa de CO2; T2 - 1 kPa de O2 + 1 kPa de CO2; T3 - 1 kPa de O2 + 1 kPa de CO2, com 1-MCP (1 µL L-1); T4 – 2 kPa de O2 + 3 kPa de CO2; T5 - 2 kPa de O2 + 3 kPa de CO2 com 1-MCP (1 µL L-1). Após 60 dias de armazenamento (0,5 ± 0,1 ºC e 96 ± 2% de UR) e mais três dias em condição ambiente (20 ± 2 ºC e 60 ± 5% de UR), os frutos foram avaliados quanto aos atributos de índice de cor vermelha (ICV), cor da polpa e epiderme, firmeza de polpa, atributos de textura, acidez titulável, taxas respiratória e de produção de etileno e incidência de degenerescência de polpa. Também foi realizada análise sensorial dos frutos com painel não-treinado. O armazenamento nas duas condições de AC (1 kPa de O2 + 1 kPa de CO2 e 2 kPa de O2 + 3 kPa de CO2) retardou o amadurecimento de ameixas ‘Laetitia’, porém não inibiu a incidência de degenerescência da polpa. Contudo, a condição de AC 1 kPa O2 + 1 kPa CO2, associada ao tratamento com 1-MCP, reduziu a intensidade do escurecimento da polpa e conferiu maior aceitabilidade dos frutos.

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Publicado

2013-09-03

Edição

Seção

Fitotecnia