Valor nutritivo do feno de restolho da cultura do milho amonizado com ureia

Autores

  • Miguel Moreira Filho Universidade Federal do Piauí
  • Arnaud Alves Universidade Federal do Piauí
  • George Emanuel Vale Universidade Federal do Piauí
  • Antonia Moreira Universidade Federal do Piauí
  • Marcos Cláudio Rogério Embrapa Caprinos e Ovinos

Palavras-chave:

Degradação, Feno amonizado, Restolho da cultura do milho como forragem

Resumo

Esta pesquisa objetivou avaliar a composição química e degradabilidade in situ do feno de restolho da cultura do milho proveniente de cultura adubada com 40; 120 ou 200 kg de N ha-1 e amonizado com ureia. Para avaliação da degradabilidade in situ, foram incubadas 4 g de amostras no rúmen de um bovino canulado, nos tempos 6; 24 e 72 h. Os teores de fibra em detergente ácido (35,4% da MS) e nitrogênio insolúvel em detergente ácido (18,5% do N total) diminuíram, obtendo-se 32,7% da MS e 9,6% do N total, e o teor de proteína bruta (PB) aumentou de 5,2 para 9,7% da MS em decorrência da amonização com ureia. A degradação da matéria seca (48,7%), PB (56,5%) e fibra em detergente neutro (33,6%) aumentou com a amonização, com médias 54,5; 75,4; e 38,4%, respectivamente, mas não foi influenciada pela interação adubação x amonização x tempo de incubação. A fração solúvel da MS e PB aumentou com a amonização e a taxa de degradação da fração b foi superior a 2% h-1. A amonização do feno de restolho da cultura do milho adubada com 40 ou 120 kg de N ha-1 promoveu redução da FDN, fração do alimento que melhor representa a parede celular. O teor de proteína, a degradabilidade in situ e a cinética de degradação da matéria seca e proteína foram incrementados com a amonização do restolho da cultura do milho com 3% de ureia na MS e adubação com 40 ou 120 kg de N ha-1, não se justificando a amonização do restolho da cultura do milho resultante de culturas adubadas com 200 kg de N ha-1.

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Publicado

2013-09-03

Edição

Seção

Zootecnia