Matéria orgânica de horizontes superficiais em topolitossequências em ambiente de Mar de Morros, Pinheiral, RJ

Autores

  • Ademir Fontana Embrapa Solos
  • Marcos Pereira Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
  • Lúcia Helena Anjos Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
  • Adailde Santos Instituto Federal de Educação, Ciência e Técnologia da Bahia
  • Thiago Bernini Instituto Federal de Educação, Ciência e Técnologia do Rio de Janeiro

Palavras-chave:

Pedogênese, Frações húmicas, Atributos edáficos

Resumo

O objetivo deste trabalho foi quantificar o carbono orgânico e as frações húmicas de horizontes superficiais de perfis de solo em três topolitossequências no ambiente de Mar de Morros, no município de Pinheiral, RJ. Foram selecionadas as topolitossequências: T1 (basalto), T2 (muscovita-biotita-gnaisse) e T3 (gabro). Os horizontes superficiais de 14 perfis de solo, sob cobertura de pastagem (T1 e T3) e pastagem mista não manejada e leguminosa (pasto sujo/capoeira) (T2), foram descritos e coletados para análises químicas, físicas e do teor de carbono nas frações húmicas. Os teores de carbono orgânico variaram de acordo com o material de origem e decrescem na seguinte ordem: T3 > T1 > T2. Os teores de carbono orgânico aumentam do topo para a várzea na T1, ocorrendo o inverso na T3 e sem um padrão definido na T2. A fração humina predominou em todos os perfis de solo das topolitossequências e foi seguida pela fração ácidos fúlvicos na T1 e de forma equitativa entre as frações ácidos fúlvicos e ácidos húmicos na T2 e T3. Considerando o ambiente similar em termos da vegetação original e o uso agrícola, as mudanças no carbono do solo e nas frações húmicas podem refletir as interações com os componentes minerais e processos pedogenéticos, influenciados pelo material de origem e o relevo.

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Publicado

2014-01-28

Edição

Seção

Ciência do Solo