Formas de potássio em solos representativos do Estado da Paraíba

Autores

  • Jailma Medeiros Universidade Federal da Paraíba
  • Fabio Henrique Oliveira Universidade Federal Rural do Semi Árido
  • Hemmannuella Santos Universidade Federal da Paraíba
  • Jandeilson Arruda Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba
  • Montesquieu Vieira Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio grande do Norte

Palavras-chave:

Potássio não-trocável, Potássio trocável, Intemperismo

Resumo

Os solos do Estado da Paraíba apresentam grande diversidade de características químicas, físicas e mineralógicas, acarretando em variações nos teores e formas de K disponíveis no solo. Objetivou-se com este trabalho avaliar os teores de K não-trocável, K trocável e K solúvel em doze solos do Estado da Paraíba, na ausência e na presença de fertilização potássica, e correlacioná-los com as características químicas, físicas e mineralógicas desses solos. O estudo constou de 60 tratamentos, sendo 12 solos e cinco doses de K (0; 50; 100; 200 e 300 mg dm-3) na forma de cloreto de potássio, com três repetições. Após receberem os tratamentos, os solos foram incubados por um período de 21 dias, e em seguida, uma sub-amostra de 0,2 dm3 de cada solo foi retirada para determinação dos teores de K não-trocável, K trocável e K solúvel. Os solos formados sob clima semiárido foram os solos que apresentaram as maiores reservas de K não-trocável. Solos com maior proporção de mica e minerais do tipo 2:1 na fração argila apresentaram os maiores teores de K não-trocável e K trocável. Independente do grupo de solos, os teores de silte apresentaram correlação elevada com os teores de K não-trocável e de K trocável. Nos solos mais desenvolvidos, não foi evidenciada fixação de K proveniente do fertilizante. Porém, nos solos menos desenvolvidos, a fixação de K ficou evidenciada pela pequena quantidade de K recuperada pelo extrator acetato de amônio nos solos mais argilosos e, principalmente, naqueles com predominância de minerais do tipo 2:1 e mica.

 

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Publicado

2014-01-28

Edição

Seção

Nota Científica