Vigor de sementes de milho: influência no desenvolvimento de plântulas em condições de estresse salino

Autores

  • Rosemeire Silva Universidade Federal do Paraná
  • Camila Grzybowski Universidade Federal do Paraná
  • Maristela Panobianco Universidade Federal do Paraná

Palavras-chave:

Zea mays, Tolerância ao estresse, Salinidade, Qualidade fisiológica

Resumo

O uso de sementes de alto vigor pode ser uma estratégia para reduzir problemas no desenvolvimento de plântulas e permitir o estabelecimento adequado do estande sob diferentes condições ambientais, especialmente em condição de estresse, como o salino. Neste sentido, objetivou-se avaliar a influência do vigor de sementes de milho sobre o desempenho germinativo e desenvolvimento de plântulas, quando expostas a diferentes níveis de estresse salino. Utilizaram-se sementes de cultivares de dois híbridos simples, representados por quatro lotes cada, sendo realizadas inicialmente a determinação do teor de água e a emergência de plântulas em campo. Para verificar o comportamento do vigor foram semeadas 200 sementes em rolo de papel toalha umedecido com diferentes soluções de NaCl em cinco concentrações (0; 25; 50; 75 e 100 mol m-3). As variáveis analisadas foram: porcentagem de germinação, comprimento da parte aérea e da raiz, volume radicular e matéria seca das plântulas. O vigor das sementes não influenciou a germinação das sementes de milho quando submetidas a estresse salino, nas concentrações testadas; porém, interferiu positivamente no desenvolvimento de plântulas até a concentração de 50 mol m-3 de NaCl (CE ≤ 5,11 dS m-1). As variáveis volume radicular e massa seca de plântulas são as mais indicadas para avaliar o efeito do estresse salino no desenvolvimento das plântulas de milho.

Downloads

Publicado

2016-04-13

Edição

Seção

Fitotecnia