Regressão aleatória Bayesiana para avaliação genética da resistência ao mal das folhas em seringueiras

Autores

  • Victor Javier Sandoval Instituto Nacional Autónomo de Investigações Agropecuárias
  • Fabyano Silva Universidade Federal de Viçosa
  • Marcos Deon Resende Embrapa Florestas
  • Leandro Macedo Universidade Federal de Viçosa
  • Paulo Cecon Universidade Federal de Viçosa

Palavras-chave:

Hevea brasiliensis, Microcyclus ulei, Dados longitudinais, Inferência estatística, Simulação estocástica

Resumo

O mal das folhas causado pelo fungo Microcyclus ulei é a doença mais séria dos seringais da América Latina. Com o objetivo de identificar clones de seringueira mais resistentes em diferentes ambientes ao longo do tempo, compararam-se diferentes modelos de regressão aleatória (MRA) ajustados via abordagem Bayesiana. Oito clones foram testados em campos clonais no delineamento em blocos completos casualizados com quatro repetições, utilizando-se 80 árvores por parcela. As duas fileiras centrais foram avaliadas a cada dois meses em relação às variáveis severidade (SEV) e índice de estroma em folha adulta (EFA). Foram incluídas como covariáveis nos modelos a circunferência do tronco e as variáveis climáticas de cada campo clonal. Os MRA foram comparados por meio do critério DIC (Deviance Information Criterion). O modelo M2 (que assumiu os efeitos aleatórios quadrático para clone e linear para planta) foi o melhor (menor valor de DIC) para descrever SEV e EFA em todas as localidades consideradas. Tal modelo permitiu inferir que os clones FDR 5788, CDC312 e CDC56 apresentaram maior resistência, enquanto o clone FX 3864 foi o que apresentou a maior suscetibilidade, em todas as localidades consideradas.

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Publicado

2016-10-11

Edição

Seção

Fitotecnia