Farelo de algodão em dietas com ou sem suplementação de enzimas para frango de corte

Autores

  • Lídia Maria Miranda Universidade Estadual Vale do Acaraú
  • Cláudia Goulart Universidade Estadual Vale do Acaraú
  • Silvana Leite Universidade Estadual Vale do Acaraú
  • Ana Sancha Batista Universidade Estadual Vale do Acaraú
  • Raffaella Lima Universidade Federal do Ceará

Palavras-chave:

Alimento alternativo, Fitase, Xilanase

Resumo

Este experimento foi conduzido com a finalidade de avaliar dietas contendo farelo de algodão em substituição à proteína do farelo de soja, com ou sem suplementação enzimática sobre o desempenho e características de carcaça de frangos de corte. Foram utilizados 350 pintos distribuídos em delineamento experimental inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 2 + 1 (2 níveis de substituição: 10 ou 20% x suplementação ou não com enzimas + dieta controle), totalizando cinco tratamentos, com sete repetições. Quando comparados à dieta controle, na fase pré-inicial, os pintos submetidos às dietas contendo farelo de algodão apresentaram maior consumo de ração e ganho de peso. No entanto, quando avaliados os períodos de 1 a 21 e 1 a 42 dias, o desempenho das aves foi semelhante. No período total da criação, houve efeito do nível de substituição e da suplementação enzimática, em que a substituição de 20% e a adição de enzimas resultaram em melhor ganho de peso. Nas características de carcaça, verificou-se que a dieta com 10% de substituição com adição de enzimas aumentou o peso da coxa, em comparação à dieta controle e à substituição de 20% em maior rendimento de sobrecoxa. Também foi verificado maior peso de coxa com a adição das enzimas. Conclui-se que o farelo de algodão pode ser utilizado em substituição de 20% da proteína do farelo de soja em dietas com suplementação das enzimas fitase e xilanase para frangos de corte.

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Publicado

2017-06-27

Edição

Seção

Zootecnia