Biometria e efeito da temperatura e tamanho das sementes na protrusão do pecíolo cotiledonar de carnaúba

Autores/as

  • Rodrigo Reis Universidade Federal de Lavras
  • Antonio Bezerra Universidade Federal do Ceará
  • Nayara Gonçalves Universidade Federal do Ceará
  • Magnum Pereira Universidade Federal do Ceará
  • João Freitas Universidade Federal do Ceará

Palabras clave:

Copernicia prunifera, Comprimento, Diâmetro, Embebição

Resumen

Objetivou-se avaliar a biometria das sementes de carnaúba e o efeito da temperatura e do tamanho das sementes na protrusão do pecíolo cotiledonar. Realizou-se a análise biométrica com uma amostra de 100 sementes, avaliando-se comprimento e diâmetro, o que permitiu classificá-las em três classes de diâmetro. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 4 x 4: quatro tamanhos de sementes (pequena – Φ ≤ 12,42 mm, média – 12,42 mm < Φ ≤ 14,24 mm, grande – Φ > 14,24 mm e mistura - sementes que não foram classificadas) e quatro temperaturas (20, 25 e 30 °C e temperatura ambiente - 28,8 °C). Foram utilizadas quatro repetições de 25 sementes por tratamento e cada unidade experimental foi acondicionada em recipiente plástico com 250 mL de água e mantida sob as diferentes temperaturas, realizando-se contagens diárias das sementes que apresentavam a protrusão do pecíolo cotiledonar. Os resultados permitiram concluir que o comprimento e o diâmetro das sementes de carnaúba analisadas apresentam comportamento assimétrico à esquerda. Nas temperaturas de 20 e 25 ºC ocorre maior porcentagem de protrusão do pecíolo cotiledonar em todos os tamanhos de sementes, exceto para as grandes, que expressam melhor resultado apenas a 25 ºC. Sementes de tamanhos médio, grande e mistura apresentam maior velocidade de protrusão. A temperatura de 25 °C é a que proporciona maior velocidade de protrusão. Quando mantidas sob 20 ºC, as sementes de carnaúba demoram 32 dias para alcançar a máxima protrusão do pecíolo cotiledonar.

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Publicado

2010-03-02

Número

Sección

Fitotecnia