Ressecção de endometriose intestinal com dupla ressecção discoide com grampeador circular: relato de caso<br>doi: 10.20513/2447-6595.2016v56n1p52-54

Autores

  • Flora Cruz de Almeida Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Thaís Fontes de Magalhães Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Letícia Matoso Freire Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Kathiane Lustosa Augusto Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Manuela Cavalcante Portela Marinho Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC)
  • Carla Camila Rocha Bezerra Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)
  • Sthela Maria Murad Regadas Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Lusmar Veras Rodrigues Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Leonardo Robson Pinheiro Sobreira Bezerra Universidade Federal do Ceará (UFC)

DOI:

https://doi.org/10.20513/2447-6595.2016v56n1p52-54

Palavras-chave:

Endometriose. Laparoscopia. Mulheres. Cirurgia videoassistida.

Resumo

A endometriose é uma doença inflamatória que pode cursar com uma variedade de sintomas álgicos pélvico-abdominais e com infertilidade. As lesões intestinais normalmente possuem um caráter mais agressivo que as de demais localizações, o que as faz serem, muitas vezes, refratárias ao tratamento conservador, tornando a ressecção cirúrgica das lesões a melhor opção. A técnica cirúrgica a ser usada objetiva a remoção completa dos endometriomas, a restauração da anatomia e a preservação da função orgânica. A cirurgia minimamente invasiva por laparoscopia é uma alternativa adequada para reduzir a morbidade associada aos procedimentos abertos tradicionais. O subtipo de endometriose com acometimento intestinal constitui desafio terapêutico mais complexo. As opções no tratamento cirúrgico incluem: shaving do nódulo de endometriose intestinal, ressecção discoide do nódulo por grampeador circular e ressecção segmentar intestinal com anastomose término-terminal. O objetivo deste relato é demonstrar a viabilidade técnica de ressecção de endometriose intestinal com dupla ressecção discoide com grampeador circular em paciente em que se realizou laparoscopia para tratamento de endometriose pélvica.

Biografia do Autor

Flora Cruz de Almeida, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Acadêmica do curso de Medicina, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Thaís Fontes de Magalhães, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Acadêmica do curso de Medicina, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Letícia Matoso Freire, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Acadêmica do curso de Medicina, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Kathiane Lustosa Augusto, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Mestre em ciências médico-cirúrgicas pela Universidade Federal do Ceará. Pós-graduação em endometriose e ginecologia minimamente invasiva pelo Hospital Sírio Libanês. Residência médica em ginecologia e obstetrícia pelo Hospital Geral de Fortaleza/Escola de Saúde Pública do Ceará. Médica formada pela Universidade Estadual do Ceará -UECE. Preceptora do internato médico em ginecologia e obstetrícia da Universidade de Fortaleza - UNIFOR. Preceptora da residência médica de ginecologia e obstetrícia da Escola de Saúde Pública/CE. Ginecologista do setor de endometriose e cirurgia laparoscópica da Maternidade Escola Assis Chateaubriand/UFC. Membro do Grupo Cearense Interdisciplinar de Uroginecologia e disfunção do assoalho pélvico e da Advancing Minimally Invasive Gynecology Worldwide.

Manuela Cavalcante Portela Marinho, Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC)

Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia, Hospital Geral de Fortaleza (HGF), médica da Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC)

Carla Camila Rocha Bezerra, Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)

Residente de Coloproctologia, Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)

Sthela Maria Murad Regadas, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal do Maranhão (1993), mestrado em Cirurgia pela Universidade Federal do Ceará (1999) e doutorado em Cirurgia pela Universidade Federal do Ceará (2004). Atualmente é professora adjunta de Cirurgia Digestiva do Departamento de Cirurgia da Universidade Federal do Ceará. Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em cirurgia coloproctologica, atuando principalmente nos seguintes temas: ultra-sonografia anorretal, reto, estadiamento, reconstituição do transito intestinal e sangramento e nas linhas de pesquisa de motilidade e inflamação, orientando e ministrando disciplinas de graduação e pós-graduação.

Lusmar Veras Rodrigues, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Doutor em Medicina pela Universidade Federal do Ceará. Professor do Departamento de Cirurgia da Universidade Federal do Ceará

Leonardo Robson Pinheiro Sobreira Bezerra, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Professor do Magistério Superior, Adjunto-A da Universidade Federal do Ceará,40h, Departamento de Saúde Materno-infanti (2014)l. Professor da Pós Graduação em Cirurgia da Universidade Federal do Ceará. Atualmente é Supervisor da Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia da Maternidade Escola Assis Chateubriand da UFC. Ocupa o cargo de Chefe da Unidade de Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente, junto à Gerência de Atenção à Saúde, do Hospital, Maternidade-Escola Assis Chateaubriand, da Universidade Federal do Ceará, filial da Ebserh. É membro da Comissão de Ensino e Avaliação da FEBRASGO-AMB. Possui Doutorado em Ciências da saúde (Ginecologia) (2006) e Mestrado em Ciências da saúde (2002) ambos pela Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo com área de concentração em Uroginecologia e Cirurgia Vaginal. Graduação em Medicina pela Universidade Federal do Ceará (1995) e Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia pela Universidade Federal do Ceará (1999). Título de especialista em Ginecologia e Obstetrícia TEGO (1999) e Certificado de Atuação em Urodinâmica e Uretrocistoscopia (2001). Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em Ginecologia e Obstetrícia, atuando em Uroginecologia e disfunção do assoalho pélvico, Laparoscopia Ginecológica, Cirurgia Vaginal, Endometriose, Prolapso geital, incontinência urinária feminina, urodinâmica feminina.

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Publicado

2016-06-30

Edição

Seção

RELATOS DE CASO