Protocolo embolia pulmonar: suspeita clínica e tratamento

Autores

  • Ana Taisa Barbosa de Mendonca Universidade Federal do Ceará (UFC), Hospital de Messejana
  • Neiberg de Alcântara Lima Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)

DOI:

https://doi.org/10.20513/2447-6595.2017v57n3p77-86

Palavras-chave:

Embolia pulmonar. Tromboembolia venosa. Anticoagulantes. Fibrinolíticos. Embolectomia.

Resumo

Tromboembolismo pulmonar configura diagnóstico bastante comum na prática clínica, sendo potencialmente fatal, caso não sejam instituídas medidas de tratamento adequadas. Estas medidas reduzem a propagação do trombo, recorrência e mortalidade. A suspeita clínica, no entanto, não se constitui como tarefa fácil, visto que o quadro clínico pode ser bastante variável, desde quadros oligossintomáticos até quadros com variados sinais e sintomas em pacientes com múltiplas comorbidades, o que pode confundir bastante o diagnóstico. Suspeitar, porém, de tal diagnóstico é a pedra angular e primeiro passo para efetividade na diminuição da mortalidade por esta condição. Avaliar com escores de probabilidade clínica pré-teste é o segundo passo para auxiliar na solicitação de exames visando o diagnóstico. Tratamento com anticoagulação oral ou parenteral, uso de trombolíticos, embolectomia cirúrgica e uso de filtro de veia cava dependerão da estratificação de risco de cada paciente. O paciente que permanece controverso quanto ao tratamento é aquele com disfunção de ventrículo direito.

Biografia do Autor

Ana Taisa Barbosa de Mendonca, Universidade Federal do Ceará (UFC), Hospital de Messejana

Especialista em Clínica Médica pelo Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), Universidade Federal do Ceará (UFC), Residente de Cardiologia pelo Hospital de Messejana.

Neiberg de Alcântara Lima, Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)

Membro Efetivo da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Titulo de Especialista em Cardiologia pela SBC-AMB. Membro Habilitado do Departamento de Estimulação Artificial (DECA) da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular. Instrutor de Suporte Avançado de Vida (ACLS) Certificado pela American Heart Association. Médico Cardiologista do Hospital Universitário Walter Cantídio - UFC e Hospital do Coração de Messejana. Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal do Ceará, residência em Clínica Médica pelo Hospital Geral de Fortaleza, residência em Cardiologia pelo Hospital do Coração de Messejana. Especialização em Estimulação Cardíaca Artificial pelo Hospital do Coração de Messejana. Durante a graduação foi bolsista iniciação científica por 3 anos, quando realizou pesquisas nas áreas de Virologia e Farmacologia. Se dedicou também a pesquisa e extensão em Reanimação Cardiorrespiratória e Saúde Cardiovascular.

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Publicado

2017-12-04

Edição

Seção

PROTOCOLOS DE CONDUTA