Análise da incidência e prevalência de laceração perineal de causa obstétrica em maternidade terciária de Fortaleza-CE

Autores

  • Stefanie Viana Aguiar Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC), Universidade Federal do Ceará (UFC). http://orcid.org/0000-0003-2320-0905
  • Emilcy Rebouças Gonçalves Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC)
  • Leonardo Robson Pinheiro Sobreira Bezerra Universidade Federal do Ceará (UFC), Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC).

DOI:

https://doi.org/10.20513/2447-6595.2019v59n1p39-43

Palavras-chave:

Parto normal, Episiotomia, Períneo

Resumo

As lacerações perineais obstétricas resultam em transtorno no cotidiano da mulher, seus fatores de risco incluem: uso de fórceps, trabalho de parto prolongado, nuliparidade, macrossomia fetal e episiotomia. Objetivo: avaliar a prevalência e incidência de lacerações perineais de causa obstétrica em partos vaginais. Ainda, determinar a prevalência de episiotomia e descrever fatores materno-fetais e assistenciais relacionados às lacerações perineais graves. Metodologia: estudo descritivo, documental, retrospectivo e quantitativo, realizado de abril a setembro de 2015 na Maternidade Escola Assis Chateaubriand, através de revisão de prontuário. Os dados foram analisados pelo software R (versão 3.1.2). Resultados e discussão: foram avaliados 765 partos vaginais, a prevalência das lacerações perineais foi 55%, destas, 2,5% foram lacerações perineais graves (3º e 4º grau). A taxa de episiotomia encontrada foi de 7,3%. A presença de um parto vaginal prévio, ou mais, foi considerado um fator protetor para lacerações graves, X2(2) = 45,944a, p = ,0000. Gestações com 37 ou mais semanas foram avaliadas como fatores de risco para lacerações graves, X2(4) = 27,637a, p = 0,000. Conclusão: neste estudo, o número de lacerações perineais graves (2,5%) e a episiotomia (7,3%) estão compatíveis com a literatura mundial e seus fatores de risco.

Biografia do Autor

Stefanie Viana Aguiar, Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC), Universidade Federal do Ceará (UFC).

Médico, Residente de Obstetrícia e Ginecologia, Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC), Universidade Federal do Ceará (UFC).

Emilcy Rebouças Gonçalves, Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC)

Médica Obstetra e Ginecologista, Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC).

Leonardo Robson Pinheiro Sobreira Bezerra, Universidade Federal do Ceará (UFC), Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC).

Doutorado em Ginecologia, Professor associado, Universidade Federal do Ceará (UFC), Coordenador da Residência Médica em Obstetrícia e Ginecologia, Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC).

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Publicado

2019-03-29

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS