Variabilidade interobservador no diagnóstico da doença trofoblástica gestacional: um estudo na residência de patologia da Universidade Federal do Ceará

Autores

  • Edson de Macêdo Sousa Universidade Ferderal do Ceará (UFC)
  • Diane Isabelle Magno Cavalcante Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Lis Caetano Nóbrega Costa Araújo Universidade Federal do Ceará (UFC)

DOI:

https://doi.org/10.20513/2447-6595.2019v59n4p22-26

Palavras-chave:

Doença trofoblástica gestacional, Mola hidatiforme, Variações dependentes do observador

Resumo

Objetivo: Analisar a variabilidade interobservador no diagnóstico histopatológico de doença trofoblástica gestacional (DTG). Metodologia: Foram selecionados aleatoriamente 50 casos de DTG do arquivo do Departamento de Patologia da Universidade Federal do Ceará, classificados no laudo original como: 31 molas completas, 15 molas parciais e 4 indeterminados. Uma lâmina de cada caso foi analisada por um médico residente e um patologista ginecológico, cujo diagnóstico foi considerado como referência. O laudo original também foi utilizado para comparação. Valor de beta-HCG, quando informado, foi correlacionado com o tipo de mola. Os valores de kappa foram calculados para a concordância interobservador. Resultados: A concordância geral interobservador foi fraca (ĸ=0,25), entre o residente x patologista ginecológico e residente x laudo original o kappa foi respectivamente ĸ=0,16 e ĸ=0,38. A concordância foi moderada (ĸ=0,41) entre o patologista ginecológico e o laudo original. A dosagem de beta-HCG > 100.000 mUI/ml ocorreu em 7 molas completas e 4 parciais. Conclusão: A concordância interobservador para o diagnóstico de DTG variou de pobre a moderada quando somente a histologia foi utilizada como ferramenta diagnóstica. Valor alto de beta-HCG foi mais frequente na mola completa.

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Publicado

2019-11-26

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS