Ocorrência de retinopatia da prematuridade em recém-nascidos de muito baixo peso em maternidade de referência terciária no município de Fortaleza – CE

Autores

  • Maria do Socorro Landim Rodrigues Alves Xavier Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Tania Maria Sousa Araújo Santos Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC)

DOI:

https://doi.org/10.20513/2447-6595.2019v59n4p7-13

Palavras-chave:

Recém-nascido de muito baixo peso, Retinopatia da prematuridade, Fatores de risco

Resumo

Objetivo: conhecer as taxas de retinopatia da prematuridade (ROP) em recém-nascidos (RN) ≤ 1500g e/ou ≤ a 32 semanas, no serviço de neonatologia de uma maternidade pública terciária do município de Fortaleza. Métodos: estudo transversal, retrospectivo de dados secundários, onde os dados foram coletados nos prontuários no período de 1 ano, através de questionário simples. Resultados: nasceram 434 RN´s e destes foram excluídos óbitos, transferências, malformações e infecções congênitas. Foram incluídos na pesquisa 119 prontuários. Destes, 31 (26%) pacientes apresentaram ROP, com predominância do estágio II (61,3%), zona II (93,5%), sem plus (64,5%), dos quais 45,2% realizaram tratamento com laser. Houve predomínio em prematuro extremo (61,3%), peso menor que 1000g (71%), sexo feminino (54,8%) e parto vaginal (61,3%). A maioria dos RN´s necessitaram de manobra de reanimação (67,7%). 96,8% apresentaram síndrome do desconforto respiratório (SDR), 77,4% utilizaram surfactante e tiveram tempo de oxigenioterapia maior que 30 dias. A persistência do canal arterial (PCA) foi diagnosticada em 58,1%, sepse clínica em 93,5% e anemia em 96,8%. Conclusão: a maioria dos casos de ROP foram em RN´s prematuros com evolução intimamente relacionada a comorbidades comuns no período neonatal.

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Publicado

2019-11-26

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS