Perfil epidemiológico dos pacientes atendidos em uma unidade de terapia intensiva cardiopulmonar de um hospital de referência do Ceará

Autores

  • Fernanda Lúcia Oliveira da Silva Barros Faculdade do Vale do Jaguaribe (FVJ)
  • Karine Maria Martins Bezerra Carvalho Centro Universitário Católica de Quixadá (Unicatólica)
  • Antonia Rayza Negreiros Falcão Hospital Dr Carlos Alberto Studart Gomes, Centro Universitário Católica de Quixadá (Unicatólica)
  • José Diógenes Marques Ribeiro Filho Hospital Dr Carlos Alberto Studart Gomes
  • Raimunda Rosilene Magalhaes Gadelha Centro Universitário Católica de Quixadá (Unicatólica)
  • Dyely de Carvalho Oliveira Campos Centro Universitário Católica de Quixadá (Unicatólica)

DOI:

https://doi.org/10.20513/2447-6595.2020v60n2p26-30

Palavras-chave:

Unidades de Terapia Intensiva, Perfil epidemiológico, Sistema Único de Saúde

Resumo

A identificação do perfil epidemiológico de uma Unidade de Terapia Intensiva é fundamental no auxílio de tomada de decisões e na criação de estratégias visando o aperfeiçoamento da qualidade do serviço. Objetivo: identificar o perfil dos pacientes internados na Unidade Cardiopulmonar. Metodologia: estudo caráter descritivo retrospectivo, com corte transversal e abordagem quantitativa, realizado em um hospital de referência do Ceará. Foram analisados os dados de prontuários de janeiro a julho de 2017. Resultados: os resultados evidenciaram que a população é predominantemente do sexo masculino, idosa e procedente na maior parte da emergência, vindo também do Centro de Terapia Intensiva Pós Adulto, enfermarias, Centro Cirúrgico, Unidade Semi-intensiva e da Hemodinâmica. O tempo médio de internação foi de 14 dias. Os diagnósticos de internação mais encontrados foram pneumonia, seguida de insuficiência cardíaca congestiva, pós-operatório de troca valvar, doença pulmonar obstrutiva crônica, sepse, edema agudo pulmonar e infarto agudo do miocárdio sem supra desnivelamento do segmento ST. No período da pesquisa ocorreram mais transferências do que óbitos. O índice de óbito foi de 39,80%. Conclusão: o conhecimento desses dados é fundamental para otimizar o processo de trabalho e de cuidado, possibilitando melhor planejar ações de cuidado em saúde.

Biografia do Autor

Fernanda Lúcia Oliveira da Silva Barros, Faculdade do Vale do Jaguaribe (FVJ)

Graduada em Fisioterapia pela Faculdade do Vale do Jaguaribe. Aprimoranda do Hospital Dr Carlos Alberto Studart Gomes.

Karine Maria Martins Bezerra Carvalho, Centro Universitário Católica de Quixadá (Unicatólica)

Fisioterapeuta pela Unifor, Doutora em Ciências Médicas pela UFC, Docente do curso de Fisioterapia da Unicatólica de Quixada e Fisioterapeuta da Uti cardiopulmonar do Hospital dr Carlos Alberto Studart Gomes.

Antonia Rayza Negreiros Falcão, Hospital Dr Carlos Alberto Studart Gomes, Centro Universitário Católica de Quixadá (Unicatólica)

Graduada em Fisioterapia pela Faculdade Estácio FIC. Aprimoranda Hospital Dr Carlos Alberto Studart Gomes.

José Diógenes Marques Ribeiro Filho, Hospital Dr Carlos Alberto Studart Gomes

Médico Cardiologista e Coordenador da UTI cardiopulmonar do Hospital Dr Carlos Alberto Studart Gomes.

Raimunda Rosilene Magalhaes Gadelha, Centro Universitário Católica de Quixadá (Unicatólica)

Mestre em saúde pública pela Universidade Federal do Ceará. Docente e coordenadora do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Católica de Quixadá (Unicatólica).

Dyely de Carvalho Oliveira Campos, Centro Universitário Católica de Quixadá (Unicatólica)

Mestre em Ciências Fisiológicas pela Universidade Estadual do Ceará. Docente do Centro Universitário Católica de Quixadá (Unicatólica).

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Publicado

2020-06-23

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS