Acidentes de trabalho e o uso de equipamentos de proteção individuais pelos profissionais de saúde em um Hospital Terciário

Autores

  • Filipe Castro de Andrade Universidade Federal do Ceará (UFC) http://orcid.org/0000-0002-7308-6429
  • Amaury de Castro e Silva Filho Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)
  • Maria Euridéa de Castro Universidade Estadual do Ceará (UECE)
  • Pedro Henrique Sá Costa Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Dilson Feitoza da Silva Universidade Federal do Ceará (UFC)

DOI:

https://doi.org/10.20513/2447-6595.2020v60n3p29-33

Palavras-chave:

Acidentes de trabalho, Saúde do Trabalhador, Equipamentos de Proteção

Resumo

Os acidentes de trabalho são uma realidade na vida dos trabalhadores da área da saúde. Neles, os acidentes com pérfuro‑cortantes se sobrepõem frente aos demais. Objetivos: no intuito de prevenir e minimizar tais riscos, mostra-se fundamental o entendimento dos acidentes, suas gêneses e estatísticas, além da adoção de medidas de segurança. Nesse sentido, surgiu uma inquietação sobre a manutenção e prevenção da saúde dos trabalhadores quanto ao uso adequado dos equipamentos de proteção individual (EPI). Metodologia: trata-se de um estudo descritivo, observacional, quantitativo, onde foram determinadas algumas variáveis relacionadas às práticas diárias quanto ao uso dos EPI em um hospital terciário. Resultados: o tempo mínimo de serviço no hospital foi de 0,75 anos; sendo a mediana da idade 39 anos; 47,05% dos respondentes afirmaram já terem sofrido algum acidente de trabalho; destes, 85,41% estavam usando o EPI indicado no momento do acidente. Conclusão: este estudo demonstrou algumas lacunas existentes na segurança dos trabalhadores do hospital terciário pesquisado, revelando valores de acidentes com perfurocortantes semelhantes à literatura. Ademais, observou-se que muitos dos acidentados minimizam os acidentes e não os notificam.

Biografia do Autor

Filipe Castro de Andrade, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Médico pela Universidade Estadual do Ceará. Pós-graduado em Medicina do Trabalho, Universidade Estácio de Sá.

Maria Euridéa de Castro, Universidade Estadual do Ceará (UECE)

Mestre em Saúde da Criança e do Adolescente pela Universidade Estadual do Ceará (UECE), Fortaleza, Ceará, Brasil.

Pedro Henrique Sá Costa, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Mestre em Farmacologia, Universidade Federal do Ceará (UFC), Fortaleza, Ceará, Brasil.

Dilson Feitoza da Silva, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Graduando de Medicina, Universidade Federal do Ceará (UFC), Fortaleza, Ceará, Brasil.

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Publicado

2020-09-28

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS