Atividade analgésica em camundongos Swiss submetidos a diferentes doses de cloreto de magnésio (MgCl2) associado ou não a paracetamol e clonazepam

Autores

  • Rafael Ramón Rodriguez Treto Universidade Federal do Acre (UFAC)
  • Renildo Moura da Cunha Universidade Federal do Acre (UFAC)
  • Wagner de Jesus Pinto Universidade Federal do Acre (UFAC)

DOI:

https://doi.org/10.20513/2447-6595.2021v61n1e40986p1-7

Palavras-chave:

Clonazepam, Cloreto de magnésio, Paracetamol

Resumo

A percepção dolorosa, avaliada funcionalmente através do sistema analgésico endógeno, reflete a atividade do sistema nociceptivo, o qual depende do nível de excitabilidade do sistema nervoso, portanto, a procura de vias e formas que reduzam a excitabilidade deste sistema tornou-se uma preocupação humana para assim aliviar a percepção da dor. Objetivo: Determinar o limiar de excitação do sistema nociceptivo em animais (camundongos) submetidos a tratamento com diferentes doses de cloreto de magnésio (MgCl2), associado ou não com paracetamol e clonazepam. Material e Métodos: Camundongos Swiss foram submetidos a tratamento com MgCl2, paracetamol e clonazepam. O limiar de excitação foi determinado através do teste da “placa quente”. Resultados e Discussão: O MgCl2(130mgKg-1) e o paracetamol (12.5mgKg-1) mostraram efeito analgésico sinérgico, provavelmente devido à diminuição da excitabilidade neuronal nociceptiva, acompanhado de uma ação despolarizante sobre o sistema analgésico endógeno. O clonazepam (0.066 mgKg-1) parece bloquear o efeito analgésico do MgCl2 no sistema analgésico endógeno, devido à hiperpolarização neuronal decorrente do influxo de Cl-. Conclusões: A dose de 130mgKg-1 de massa corporal de MgCl2 teve efeito sinérgico com o paracetamol. O clonazepam parece ter bloqueado o efeito analgésico do MgCl2, provavelmente atuando no sistema analgésico endógeno.

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Publicado

2021-03-04

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS