Condições de vida e acesso às políticas sociais das famílias de crianças com Síndrome Congênita pelo vírus Zika atendidas em Fortaleza, Ceará, em dezembro de 2016

Autores

  • Larissa Loiola Batista Hospital Infantil Albert Sabin
  • Noeme Moreira Andrade UniChristus
  • Ana Paula Girão Lessa Hospital Infantil Albert Sabin
  • Luana Elayne Cunha de Souza Universidade de Fortaleza (Unifor)
  • Natália Macedo Cysne Costa Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)
  • André Luiz Santos Pessoa Hospital Infantil Albert Sabin
  • Erlane Marques Ribeiro Hospital Infantil Albert Sabin
  • Luciano Pamplona de Goes Cavalcanti Universidade Federal do Ceará (UFC)

DOI:

https://doi.org/10.20513/2447-6595.2020v60n2p5-10

Palavras-chave:

Epidemiologia Descritiva, Políticas Públicas, Classe Social, Microcefalia, Zika Vírus.

Resumo

Objetivo: descrever a situação socioeconômica das famílias de crianças com Síndrome Congênita pelo vírus Zika (SCZ) atendidas em Fortaleza-CE e o acesso destas às políticas sociais. Métodos: estudo descritivo realizado com mães de crianças com a SCZ durante o II Mutirão Zika, realizado em dezembro de 2016. Os dados das famílias de crianças com SCZ foram coletados por meio da aplicação de um questionário semiestruturado. Resultados: 69 das 73 mães elegíveis foram entrevistadas. A maioria delas tem entre 19 e 29 anos, tem ensino médio completo, não trabalhava e tinha renda familiar de um salário mínimo. Em relação às crianças, 38 são do sexo feminino; 59 realizam estimulação precoce e 33 informaram não receber o Benefício de Prestação Continuada. Conclusão: os dados apontam que as mães são jovens e com boa escolaridade. No entanto, vivem em contexto econômico desfavorável. A maioria das famílias está acessando as políticas sociais, porém insatisfatoriamente.

Biografia do Autor

Larissa Loiola Batista, Hospital Infantil Albert Sabin

Possui graduação em Serviço Social pela Universidade Estadual do Ceará (2014). Tem experiência na área de Serviço Social, com ênfase na temática da Previdência Social e Saúde. É egressa da Residência Integrada em Saúde (RIS/ESP-CE), ênfase de pediatria no Hospital Infantil Albert Sabin. (2015-2017). Atualmente, atua como assistente social do Núcleo de Atendimento Integrado ao Fissurado (NAIF), do Núcleo de Orientação e Estimulação ao Lactente (NOEL) e na equipe dos Cuidados Paliativos Pediátricos (CPP) do HIAS. Também está como preceptora do núcleo de Serviço Social da Residência Integrada em Saúde (RIS/ESP-CE), ênfase de pediatria no Hospital Infantil Albert Sabin.

Noeme Moreira Andrade, UniChristus

Possui graduação em Curso Superior de Fisioterapia pela Universidade de Fortaleza (1981) , graduação em Serviço Social pela Universidade Estadual do Ceará (1981) , especialização em Curso de Especialização Em Saúde Pública pela Universidade Federal do Ceará (1990) , especialização em Terapias Tradicionais Chinesas pela Universidade Estadual do Ceará (2006) e mestrado em Saúde Pública pela Universidade Estadual do Ceará (1999) . Atualmente é técnico - Assistente Social e Fisioterapeuta da Hospital Infantil Albert Sabin e Professor da Faculdade Christus. Tem experiência na área de Saúde Coletiva , com ênfase em Saúde Pública.

Ana Paula Girão Lessa, Hospital Infantil Albert Sabin

Especialista em políticas públicas, com graduação em Serviço Social pela Universidade Estadual do Ceará (1988). Atualmente é assistente social do Ambulatório de Especialidades do Hospital Infantil Albert Sabin. Foi Ouvidora Geral da Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (Sesa), Coordenadora da Rede de Ouvidorias da Sesa e do Fórum Cearense de Ouvidorias do SUS, entre 2007 e 2016.

Luana Elayne Cunha de Souza, Universidade de Fortaleza (Unifor)

É Doutora em Psicologia Social pela Universidade Federal da Paraíba, com período de estágio no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. É Mestre e Graduada em Psicologia pela Universidade Federal da Paraíba. Atualmente é professora da Universidade de Fortaleza (UNIFOR), atuando na graduação em Psicologia e no Programa de Pós-Graduação em Psicologia. É coordenadora do Laboratório de Estudos sobre Processos de Exclusão Social (LEPES).

Natália Macedo Cysne Costa, Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)

Residente de Clínica médica, Hospital Universitário Walter Cantídio.

André Luiz Santos Pessoa, Hospital Infantil Albert Sabin

Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal do Ceará (1999). Residência médica em Neurologia Infantil pela FMUSP, especialização em Neurogenética (Erros Inatos do Metabolismo, Doenças Neuromusculares e Distúrbios do Movimento) pelo HC-FMUSP. Doutorando no departamento de Neurologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP com ênfase em Neurogenética.

Erlane Marques Ribeiro, Hospital Infantil Albert Sabin

Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal do Ceará (1989), mestrado em Medicina (Pediatria) pela Universidade de São Paulo (1997) e doutorado em Ciências da Saúde pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2014). Membro titular da sociedade brasileira de pediatria e sociedade brasileira de genetica medica. Atualmente é médica neonatologista do Hospital Geral Cesar Cals e geneticista do Hospital Infantil Albert Sabin do Governo do Estado do Ceará, professora da Genética Médica e Pediatria da Faculdade de Medicina Unichristus, diretora do Instituto de Pesquisa , Ensino e Extensão em Ciências da Saúde.

Luciano Pamplona de Goes Cavalcanti, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Formado pela Universidade Estadual do Ceará (2001), com especialização em Vigilância Epidemiológica pela Escola de Saúde Pública do Ceará (2003) e Epidemiologia para Gestores de Saúde pela Johns Hopkins University/MS (2005). Mestre em Saúde Pública (Concentração em Epidemiologia) pela Universidade Federal do Ceará (2006) e Doutor em Ciências Médicas (2009). Bolsista de Iniciação Científica pelo CNPQ durante a graduação e pela FUNCAP durante o mestrado. Professor e Membro do Colegiado dos Programas de Pós-Graduação em Saúde Coletiva.

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Publicado

2020-06-23

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS