Identificação de casos de near miss neonatal: que critérios são usados no cenário brasileiro – revisão integrativa

Autores

  • Ocilia Maria Costa Carvalho Universidade Federal do Ceará
  • Ana Tallita de Oliveira Xavier Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Ana Paula Mendes Gouveia Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Matheus Costa Carvalho Augusto Universidade de Fortaleza (UNIFOR)
  • Francisco Herlanio Costa Carvalho Universidade Federal do Ceará (UFC)

DOI:

https://doi.org/10.20513/2447-6595.2019v59n3p53-59

Palavras-chave:

Near miss, Mortalidade Infantil, Recém-nascido

Resumo

Objetivo: Analisar as evidências científicas brasileiras acerca de critérios usados para identificação de casos de near miss neonatal. Método: Estudo de revisão integrativa nas bases de dados Pubmed/Medline, Scielo e Lilacs. Foram incluídos artigos originais de autoria brasileira que abordassem critérios para identificação de near miss neonatal; texto completo; publicados em português, inglês ou espanhol; período de publicação compreendido entre 2007 a 2017; com apresentação consistente dos resultados, métodos e população. Os termos de busca foram: near miss, neonatal, mortalidade neonatal e morbidade neonatal nas versões português e inglês. Resultados: Cinco estudos contemplaram a revisão, dois estudos transversais, dois estudos de coorte e um estudo descritivo de base de dados. Observou-se inexistência de uma definição para determinar o near miss neonatal. Os marcadores Apgar de 5 minutos < 7 e ventilação mecânica parecem mais concordantes entre os autores; variações ocorrem entre as idades gestacionais e os pesos de nascimento. Conclusões: Houve uma mostra restrita, ainda que crescente, de estudos nacionais, estes não apresentaram consenso sobre os critérios, mas alguns marcadores comuns mostraram-se capazes de identificar e predizer o near miss neonatal, notadamente os baixos peso ao nascer, idade gestacional e Apgar do quinto minuto de vida.

Biografia do Autor

Ocilia Maria Costa Carvalho, Universidade Federal do Ceará

Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Ceará, CE, Brasil.

Ana Tallita de Oliveira Xavier, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Graduanda do Curso de Medicina da Universidade Federal do Ceará. Bolsistas de Iniciação Científica. Ceará,Brasil.

Ana Paula Mendes Gouveia, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Graduanda do Curso de Medicina da Universidade Federal do Ceará. Bolsistas de Iniciação Científica. Ceará,Brasil.

Matheus Costa Carvalho Augusto, Universidade de Fortaleza (UNIFOR)

Graduado em Medicina pela Universidade de Fortaleza. Ceará, Brasil.

Francisco Herlanio Costa Carvalho, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Doutor em Medicina pela Universidade Federal de São Paulo. Professor do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva e do Departamento de Saúde da Mulher e da Criança da Universidade Federal do Ceará, CE, Brasil.

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Publicado

2019-09-13

Edição

v. 59 n. 3 (2019): Revista de Medicina da UFC

Seção

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