Fibroma ossificante complicado com piocele de seios paranasais: um relato de caso

Autores

  • Gabriela de Andrade Meireles Bezerra Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC/UFC/EBSERH), Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Yasmine Maria Leódido Fortes Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Clara Mota Randal Pompeu Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC/UFC/EBSERH), Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Jéssica de Castro Vidal Sousa Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC/UFC/EBSERH), Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Viviane Carvalho da Silva Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC/UFC/EBSERH), Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • André Alencar Araripe Nunes Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC/UFC/EBSERH), Universidade Federal do Ceará (UFC)

DOI:

https://doi.org/10.20513/2447-6595.2021v61n1e42008p1-4

Palavras-chave:

Seios Paranasais, Endoscopia, Fibroma ossificante

Resumo

Objetivos: Apresentar um caso incomum de recidiva de fibroma ossificante complicado com osteomielite e piocele de seio frontal. Relato de caso: Paciente, 50 anos, com diagnóstico prévio de fibroma ossificante, tendo sido submetido a procedimento cirúrgico para excisão do tumor em face há 23 anos. Evoluiu há cerca de 1 ano com o aparecimento de orifícios fistulosos em face, com drenagem de secreção purulenta. Realizou tomografia computadorizada de seios paranasais que evidenciou a presença de trajetos fistulosos cutâneos em região frontal esquerda e frontotemporal direita, onde se evidencia pequena coleção abscessulizada adjacente ao plano meníngeo. O tratamento incluiu um acesso externo em face para a drenagem de coleção purulenta, além de antibioticoterapia prolongada. Conclusão: O fibroma ossificante de seios paranasais é de ocorrência rara. Seu tratamento cirúrgico é, muito frequentemente, desafiador para o cirurgião devido à proximidade com estruturas nobres, como encéfalo e órbita. Faz-se necessário o envolvimento de uma equipe multidisciplinar para um seguimento adequado dos pacientes e manejo das possíveis complicações pós-cirúrgicas.

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Publicado

2021-10-19

Edição

Seção

RELATOS DE CASO