Achados clínicos e sorológicos de crianças acompanhadas por risco de toxoplasmose congênita

Autores

  • Júlio Augusto Gurgel Alves Universidade de Fortaleza (UNIFOR); Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Carla Gurgel Camurça Centro Universitário Christus (Unichristus)
  • Juliana Oliveira Gurgel Universidade Federal do Ceará (UFC) https://orcid.org/0000-0002-0999-2654
  • Bruno Pinheiro Aquino Hospital São José de Doenças Infecciosas
  • Lohanna Valeska de Sousa Tavares Hospital São José de Doenças Infecciosas

DOI:

https://doi.org/10.20513/2447-6595.2021v61n1e43867p1-5

Palavras-chave:

Toxoplasmose congênita, Prevalência, Cuidado Pré-Natal

Resumo

Objetivo: o objetivo deste estudo é estimar a prevalência de transmissão vertical da toxoplasmose baseado nos anticorpos IgG e IgM em uma população selecionada de crianças que nasceram em risco de toxoplasmose congênita. Metodologia: foi realizado um estudo observacional e transversal a partir da análise dos prontuários de crianças nascidas de uma gestação com risco de transmissão vertical (TV) de toxoplasmose que foram acompanhadas em um ambulatório público de infectologia pediátrica do Ceará em 2018. O risco de transmissão vertical de toxoplasmose foi confirmado se IgM do recém-nascido estava positivo. Resultado: das 51 crianças, cinco (9,80%) apresentaram confirmação sorológica de TV para toxoplasmose. Os testes sorológicos apresentaram valores mais elevados no grupo de TV. Estas crianças com transmissão vertical confirmada não apresentaram a tríade clássica e nasceram saudáveis em 60% dos casos. Conclusão: observou-se com este estudo que para cada caso confirmado, no pós-parto, de transmissão vertical de toxoplasmose, outros nove casos falso-positivos foram notificados, seguidos e investigados durante um ano. Recomenda-se, portanto, que melhores abordagens sorológicas maternas sejam implementadas durante o pré‑natal.

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Publicado

2021-04-30

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS