O estigma social vivenciado pelo homem após diagnóstico de HIV positivo

Autores

  • João Victor Farias Mota Universidade de Fortaleza (UNIFOR)
  • Kessia Ravena Viana de Souza Universidade de Fortaleza (UNIFOR)
  • Danielle Teixeira Queiroz Universidade de Fortaleza (UNIFOR)
  • Geysa Maria Nogueira Farias Núcleo de Atenção Médica Integrada (NAMI)
  • Valéria Freire Gonçalves Universidade de Fortaleza (UNIFOR)
  • Francisco Gabriel de Andrade Mota Universidade de Fortaleza (UNIFOR)
  • José Reginaldo Pinto Universidade de Fortaleza (UNIFOR)

DOI:

https://doi.org/10.20513/2447-6595.2022v62n1e60177p1-5

Palavras-chave:

HIV, Diagnóstico, Discriminação social, Preconceito

Resumo

Objetivo: O artigo objetivou analisar a vivência do preconceito e o enfrentamento do estigma pelos homens com HIV. Método: Estudo descritivo-exploratório e qualitativo, com entrevista semiestruturada realizada no Núcleo de Atenção Médica Integrada (NAMI) no município de Fortaleza. Os dados foram coletados por uma escala de estigma e um roteiro de pergunta norteadora sobre o estigma relacionado aos homens vivendo com HIV. Resultados: Foram entrevistados 21 homens portadores do HIV variando entre 24 a 47 anos que responderam às perguntas adaptadas de uma escala de estigma. A partir dos depoimentos foram identificadas as seguintes categorias: medo, preconceito, discriminação por si mesmo e por parte da sociedade, autoimagem negativada a partir do diagnóstico positivo. Conclusão: Por fim, podemos perceber que os homens com diagnóstico de HIV sofrem estigmatização e discriminação diante dos casos percebidos, mesmo alguns mantendo o sigilo do seu diagnóstico.

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Publicado

2022-07-20

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS