Tuberculose em 228 casos de autópsias
DOI:
https://doi.org/10.20513/2447-6595.2021v61n1e61751p1-5Palavras-chave:
Tuberculose, Autópsia, Doença infecciosa, Doenças infectocontagiosasResumo
Objetivos: tuberculose é a principal causa de morte por um único agente infeccioso no mundo e há poucos trabalhos com autópsia analisando seus aspectos anatomopatológicos. Dessa forma, o objetivo do artigo é analisar características anatomopatológicas de pacientes diagnosticados com tuberculose em autópsia e sua relação com aspectos epidemiológicos e clínicos. Metodologia: estudo longitudinal, retrospectivo, descritivo dos dados dos arquivos de registros e dos arquivos de laudos dos casos de tuberculose do serviço de autópsia do Departamento de Patologia da Universidade Federal do Ceará entre 1959 e 2015. Resultados: foram 7236 autópsias com 228 casos de tuberculose (3,2%). Em 39% não houve suspeita clinicamente de tuberculose e 16% foram suspeitos. Predominou sexo masculino e a média de idade de 34,4 anos. As doenças mais associadas foram desnutrição (21,1 %), Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA) (16,9%), câncer (11,3%), cirrose hepática (7,0%). Tuberculose disseminada ocorreu em 53,5%, pulmonar em 35,1% e extrapulmonar em 11,4%, destes, o sistema nervoso central foi o mais afetado com meningite (46,2%) e meningoencefalite (23,1%). Conclusões: Tuberculose não foi clinicamente diagnosticada em uma quantidade importante de casos. Faixa etária mais jovem e mais casos nas décadas de 80 e 90 revelou a importante associação entre SIDA e tuberculose. A tuberculose teve apresentação variada, complexa e grave.
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