Doença celíaca: conhecimentos por profissionais do ensino básico de escolas municipais localizadas na cidade de São Carlos - SP

Autores

  • Ieda Regina Lopes Del Ciampo Universidade Federal de São Carlos
  • Mariane Pizato Zerezuella Universidade Federal de São Carlos
  • Luiz Antonio Del Ciampo Universidade de São Paulo
  • Regina Sawamura Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.20513/2447-6595.2022v62n1e62493p1-6

Palavras-chave:

Doença celíaca, Alimentação escolar, Dieta livre de glúten

Resumo

Introdução: educadores contribuem para promover educação em saúde escolar. Foi criada a hipótese que eles conheceriam aspectos relacionados a doença celíaca. Objetivo: comparar o conhecimento dos educadores sobre a presença de glúten nos alimentos em relação aos demais funcionários. Métodos: estudo transversal com profissionais de escolas municipais de educação básica de São Carlos (SP), agosto/2018 a janeiro/2019. A amostra com 92 participantes foi selecionada por conveniência. Os dados, coletados por questionário. Variáveis: sexo, estado civil, cargo, idade, tempo de trabalho e conhecimento sobre a presença de glúten nos alimentos apresentados. Foram criados grupos I e II de educadores/estagiários e demais funcionários, respectivamente e escores conforme o percentual de respostas corretas sobre o glúten: “nível elevado” (100% a 75%), “nível intermediário” (<75% a 50%), “nível baixo” (<50% a 25%), “nível extremamente baixo” (< 25%). Resultados: 51 (55,4%) eram casados, 78 (84,8%) do sexo feminino, e 72 (78,3%) educadores, as médias de idade e tempo na escola foram de 44,7 e 8,8 anos, respectivamente. Não houve diferença significativa dos níveis de acerto entre os grupos (p>0,05). O maior percentual de “nível elevado” foi para farinha de trigo e de “nível baixo” farinha de aveia. Conclusão: o conhecimento variou conforme os tipos de alimentos e foi semelhante entre os grupos.

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Publicado

2022-05-25

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS