Prematuridade e co-morbidades: importância de estratégias precoces em sala de parto de maternidade terciária

Autores

  • Alana Frota Santos Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC)
  • Daniela Monteiro Ferreira Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC), Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Liliana Soares Nogueira Paes Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC), Universidade Federal do Ceará (UFC)

DOI:

https://doi.org/10.20513/2447-6595.2023v63n1e62780p1-7

Palavras-chave:

Recém-Nascido Pré-Termo, Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido, Displasia Broncopulmonar, Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas

Resumo

Objetivos: conhecer o desfecho dos recém-nascidos prematuros que receberam pressão positiva contínua em vias aéreas (CPAP) na sala de parto, caracterizar o perfil desses neonatos e comparar seus desfechos com os intubados em sala de parto. Metodologia: estudo longitudinal, retrospectivo, com dados coletados em prontuários de prematuros nascidos de janeiro a junho de 2020. Resultados: Analisaram-se 160 neonatos, 113 com CPAP precoce (grupo 1) e 47 intubados em sala de parto (grupo 2). No grupo 1, 25,7% foram muito prematuros, 42,5% prematuros moderados, com média de peso de 1.927,2 ± 625,7 gramas. 40,7% receberam diagnóstico de síndrome do desconforto respiratório, desses, 34,8% fizeram surfactante. 15,9% tiveram falha de CPAP e foram intubados nos primeiros dias de vida. Desenvolveram displasia broncopulmonar 4,4% dos neonatos do grupo 1 e, 19,1% daqueles no grupo 2. Evoluíram à óbito 2,7% dos prematuros com CPAP precoce e 19,1% dos intubados precocemente. A média de internamento foi de 23,6 ± 21,8 dias (grupo 1) e 62,9 ± 54,3 dias (grupo 2). Conclusão: CPAP precoce em prematuros pode melhorar prognóstico dos neonatos. A maioria dos pacientes são prematuros moderados e houve diferença estatística entre os grupos quanto às morbidades avaliadas no desfecho.

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Publicado

2023-01-06

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS